quinta-feira, 29 de março de 2007

Uma Questão de Honra

Fico impressionado com a lógica de certos jornalistas. Mas chego à conclusão que essa “lógica” é proposital, servindo apenas para confundir e iludir o leitor. Na coluna de hoje Rubens Nóbrega traz um problema que atinge grande parte da população. Com seu sofisma de sempre, ele atrai a atenção do leitor, com o assunto dos altos custos condominiais. No entanto, as soluções propostas não são exeqüíveis. Reduzir nominalmente ou realmente os valores das taxas de iluminação pública e do lixo, sob a alegação de ser o condomínio um único usuário, não procede. Imagine uma casinha lá na periferia, pagando as mesmas taxas de um condomínio de luxo. Outra solução apresentada seria a redução na folha de pagamento, o que acarretaria um desfalque nas conquistas trabalhistas da categoria.

Este assunto serve apenas para conquistar o leitor, dando a impressão que o jornalista trata de assuntos do interesse dos leitores. Porém, usando a linguagem do jornalista, o buraco é mais abaixo. A crise dos condomínios passa pela crise dos condôminos, ou seja, é uma crise conjuntural que afeta a toda a sociedade brasileira. Excesso de impostos, queda do poder aquisitivo da classe média, falta de políticas econômicas que gerem crescimento e aumento na ocupação da força de trabalho, etc. Mas, tais críticas não serão lidas nessa coluna, pois atingiriam em cheio governos e partidos simpatizantes ao colunista. A contradição que faz parte dos argumentos se vê revelada mais uma vez. Hoje, defende a classe patronal e ontem defendeu a classe trabalhadora. Como nos artigos recentes, quando sai em socorro de um corruptor e de um corrompido, o que na verdade, não passam de dois delinqüentes que sangram recursos públicos que deveriam ser gastos com educação, saúde, segurança e com ações que venham a fomentar o crescimento regional.

E as provas, vereador?

O colunista sai em defesa de Nonato Bandeira de forma passional e bastante emotiva:
Como se não bastasse, Paiva ainda andou insinuando que Nonato adquiriu patrimônio bem superior à capacidade financeira de um secretário municipal que só teria como fonte de renda o salário de pouco mais de R$ 7 mil, brutos. Conhecendo Nonato Bandeira como conheço, sei o quanto esse tipo de insinuação ofende a sua dignidade, a sua integridade. Estimo o quanto isso afeta também aqueles que lhe são mais próximos na afetividade e parentesco. Nessa, Paiva derrapou feio. Não soube separar o secretário Nonato Bandeira do cidadão Nonato Bandeira. Mirando o agente público, o vereador acertou a pessoa e o maior patrimônio de um homem de bem, que é a sua honra. Algo assim não deve nem pode ficar impune. Tanto que ouso, publicamente, incentivar Nonato Bandeira a não deixar barato. Literalmente. Talvez assim Paiva e outros como ele aprendam a ser conseqüentes e responsáveis em suas acusações”.
Quantas vezes nessa coluna a honra de pessoas não foram atingidas pelo colunista? Será que essas pessoas não têm amigos ou parentes? Esta coluna de hoje deve servir de reflexão ao próprio autor quando vier fazer insinuações ou acusações futuras. Respeitar os adversários é ponto fundamental para um grande combatente. Saladino o maior governante e guerreiro mulçumano será sempre lembrado pelo respeito que ele teve pelos seus inimigos.

terça-feira, 27 de março de 2007

Paiva é o Pavio

O vereador Severino Paiva pode até não provar sua acusação, mesmo porque são muito difíceis provas materiais nestes casos. Mas que muda o cenário político municipal daqui por diante e fornece pistas e respostas a alguns fatos recentes, como a mudança no contrato com a empresa de coleta do lixo, quando houve um “realinhamento” de preços na taxa do lixo, isto sim, clareia a mente dos pessoenses.

Para o contraditório jornalista Rubéns Nóbrega os cálculos teriam sido feitos em bases realistas e coerentes (01/03), e logo em seguida se contradiz ao afirmar que foi um erro retumbante (03/03, veja os artigos, aqui nesta página: Está Desesperado? Tome Diazepan e O Averso do Averso do Averso), e para o pessoense começa a ficar claro o porquê desses fabulosos cálculos.

Se realmente houve pagamento aos vereadores para aderirem ao prefeito, de onde veio esse dinheiro? Dos salários do prefeito e de seus auxiliares? Ou teria vindo de empresas fornecedoras da prefeitura?

Estão falando que o PT deverá punir o vereador Paiva por ter feito essas acusações, para mim, isto não é nenhuma surpresa. Alem dessa prática de superfaturar para as empresas de coletas de lixo (o que deu até em crime de morte), comprar apoio no legislativo, com dinheiro de origem ignorada e a falta de punição pública desses agentes corruptores é lugar-comum nesse partido. Logo, o inverso prevalecerá. Punir quem denuncia tais atos.

O povo tem que ficar atento a esses políticos que têm discursos muito contrários as suas práticas. A sociedade brasileira, influenciada pela imprensa “global” e a compra de votos através de programas sociais, adiou por mais meia década o avanço democrático. O povo não puniu os políticos corruptos, não foi às ruas manifestar seu descontentamento com as práticas imorais e o banditismo político. Ao contrário, a classe média ficou inerte esperando o que ia acontecer. Faltou aquela instigação ao povo que houve na época do Collor.
*************************************************************************************
Rubéns mais uma vez se supera.
Hoje, em sua coluna, repetitiva, ele conta a estória do Pedrão, um corrupto que sempre se locupletou dos recursos públicos e por causa de um revés, que ele não explica, ficou em dificuldades. Só faltou chamar esse corrupto de coitadinho. Vejam as passagens: “Pedrão era um grande empresário. Acostumado aos meandros do poder, sempre descobria um jeito de conseguir grandes contratos com os poderosos de plantão. Na última investida, entretanto, as coisas não saíram como esperado”. Outra, “Infelizmente para Pedrão, as coisas não eram tão simples assim”. “...Quando ficou sabendo que não seria possível receber o que lhe fora prometido, Pedrão entrou em desespero”. “...Pedrão passou a viver um inferno na terra.”

Para fechar com chave-de-ouro o jornalista conta outra estória, a de Moreira da Silva. Este personagem era um fiscal de obras públicas e participou de várias licitações e concorrências. Um homem “honesto” e que até ameaçado de morte foi, por causa de sua “postura” e “ética profissional”. Esse dedo-duro de hoje, presenciou e participou de várias transações e só agora, aposentado, resolveu falar tudo que sabe. Vejam as passagens: “Depois de ler aqui algumas façanhas dos bandidos poderosos, Moreira da Silva lembrou o tempo em que trabalhava como profissional fiscalizando obras públicas, participando de concorrências públicas como membro etc”. Outra, “O nosso Kid Morengueira viu, em sua carreira de fiscal da obras públicas e membro de comissões de licitação em diversas administrações, muito dinheiro público sendo desviado para os bolsos desses ladrões de casaca”. “Ele revela ainda ter sido ameaçado “velada e diretamente” por essas pessoas, que já ocuparam importantes cargos públicos, continuam ocupando ou se transformaram em bem sucedidos empresários”. Este infame, alem de revelar-se o mau caráter que é, ainda põe sob suspeitas empresários bem sucedidos, pagadores de impostos e responsáveis pelo desenvolvimento e crescimento do nosso Estado e de toda a sociedade paraibana. Lamentável ter que ler essas coisas.

Resumo da ópera: O jornalista defende um corruptor mal sucedido e um sujeito que nunca largou a rapadura, sempre participando de licitações e fiscalizando obras do governo, e que só agora, vestido em seu pijama bordado de cifrões, resolve denunciar algo que ele mesmo diz não poder provar.
Não são estorinhas como estas que vão conscientizar o povo dos desmandos administrativos que ocorreram, que ocorrem e ainda vão ocorrer. Essas estorinhas só servem para mostrar como o jornalista, tenta, manipular as mentes menos desavisadas.

quinta-feira, 22 de março de 2007

A Saga do PMDB I

Helder Moura

Os cargos Federais (21/03/2007)

O PMDB da Paraíba foi um grande partido plural. Plural nas correntes de pensamentos democráticos, plural nas suas lideranças, como Humberto Lucena, Antônio Mariz, Marcondes Gadelha, Otacílio de Queiroz, Raimundo Asfora, João Agripino, e tantos outros que formavam uma constelação de líderes e pensamentos. Eu pergunto: E hoje? O partido está sob o comando de um único homem, que começa a ter sua liderança questionada, quando um grupo representativo, como os Maias, começa a peitar de frente o líder. Isto é a ponta de um iceberg que irá afundar de vez o “Titanic do PMDB”. O PMDB paraibano pode até ter sido o único no nordeste a apoiar, desde o início, a candidatura de Lula, porém o presidente deverá estar antenado para o futuro deste partido. A forma como ele está sendo conduzido e sendo desfigurado nos seus princípios democráticos, principalmente no que diz respeito à vontade popular, deverá comprometer o futuro político de todos que nele se apoiar. O chaguísmo está longe de ser absorvido pelos brasileiros, por vários motivos: A forma como o empresário brasileiro se posiciona com relação à economia, aos problemas e a política do país é muito diferente daquela na Venezuela; a sociedade brasileira da mesma forma e por fim, a falta de um líder forte e de mãos limpas. Hugo Chaves jamais teria um filho sócio de uma multinacional com uma participação acionária, no mínimo, de origem duvidosa. Hugo Chaves não precisou usar dinheiro sujo para comprar seus aliados. O que corre nos dutos venezuelano é o petróleo, e nada mais.

O que ocorreu no PT recentemente, quando Ricardo saiu, ocorreu com o PMDB em 2000 com a saída dos Cunha Lima. Deu no que deu. Os Cunha Lima votaram ao governo nos braços da população. Observem o rumo que tomou o PT, que deverá ser o mesmo do PMDB. Não adiantou seqüestrar e comprar os diretorianos em 1997, como não vai adiantar usar e abusar do direito para cassar o governador. O paraibano é como omelete, quando mais se bate nele mais cresce a vontade de responder as injustiças impostas a ele.

Rubens Nóbrega (22/03/2007)

Juliano tem um monte

Esse tema é bastante debatido graças à seriedade da imprensa brasileira no uso da sua liberdade. Quem não se lembra, Rubens, do servidor público federal recebendo uma irrisória propina para facilitar uma licitação na ECT, sob o comando do PT? Até o PT, Rubens, perdeu sua ética e sua moral. Agora você vem falar de Juliano. Este Juliano foi aquele que para ter o “direito” de receber R$ 700.000,00, pagou propina para ter facilidades? Em Rubens? Trate este assunto de forma que a população entenda e se conscientize que deve agir para mudar este tipo de comportamento administrativo. Ninguém é santo nessa história.

O efeito da moralidade imposta pela modernização do Estado

Por mais que os jornalistas do Sistema tentem mostrar os danos causados pela reforma administrativa do governador, não conseguem esconder, nas entrelinhas, o bem causado à administração pública e conseqüentemente ao contribuinte, que agora está vendo que seu dinheiro não ser gasto com as orgias do troca-troca. Começa a surgi àqueles insatisfeitos, que ao perceberem que a política no Estado mudou, saltam para os galinheiros onde, ainda, existem o nepotismo e os poleiros das gratificações sem critérios. Vejam essas passagens: “É sabido que a maior parte dos vereadores aliados, apesar de ter se empenhado, em maior ou menor grau, nas eleições do ano passado, perdeu sustância dentro do Governo do Estado, na forma de cargos para aliados e outros benefícios indiretos. O acesso, inclusive, ficou mais difícil. Bate a mágoa” (Helder Moura, hoje).
E mais: “Ontem mesmo, o vereador Pedro Coutinho, que tem resistido em anunciar uma adesão a Ricardo, desabafava que muitos de seus colegas esperam, há tempos, uma resposta do governador Cássio para suas reivindicações que, em alguns casos, se transformaram em apreensões. Todos querem abrigo”.
Helder, estamos todos sorrindo com esse desespero. Quando digo nós, me refiro aqueles que pagam, com o suor, os impostos e não aqueles que esperam, através da justiça, ganharem fabulosas gratificações asponeanas por terem trocado as suas consciências.

terça-feira, 20 de março de 2007

NERVOS DE AÇO

Os jornalistas do Sistema vieram, domingo, com suas artilharias voltadas para a Secretaria da Receita, no que diz respeito à punição do fiscal Salema. Primeiro, penso, que este assunto não merecia o destaque que parte da imprensa dá ao caso. Que importância tem isso para o cidadão comum, principalmente aquele que não precisa das benesses fiscais? Para esses jornalistas basta o assunto dizer respeito ao governo para que eles deturpem e castiguem o assunto em suas colunas. Helder Moura, Chega ao cumulo de publicar:
E é mesmo
Gostei da nota do Sindifisco em defesa do auditor Henrique Salema, punido pela Secretaria da Receita: “Isto é uma agressão à cidadania e ao Estado Democrático de Direito”.
Agressão à cidadania e ao Estado Democrático de Direito é querer ignorar a vontade de mais de 1.000.000 (um milhão) de paraibanos. É tentar empossar um governador por outras vias que não seja pela vontade popular.

É preciso realmente ter “nervos de aço” para agüentar essa imprensa.

Rubens Nóbrega

Digiro-me ao jornalista Rubens Nóbrega dizendo que este sim, é um assunto que merecia ser destacado e comentado por toda a imprensa, para que a população brasileira e paraibana fiquem por dentro do assunto e possa se manifestar a respeito do assunto.

Na integra a matéria

Abominável privilégio

A constatação de uma das principais matérias de ontem de O Globo - “No STF, jamais houve uma condenação de parlamentar” - o Doutor Fábio George Cruz Nóbrega, procurador regional da República, já havia me antecipado há uma semana.
Segundo o diário carioca, levantamento feito pelo próprio Supremo revelou que nos últimos dez anos o Tribunal concluiu apenas 20 ações criminais envolvendo políticos. Entre os processos que chegaram ao desfecho, 13 já estavam prescritos. Nos outros sete, os acusados foram absolvidos.
Mas, já dizia Murphy, há sempre alguém disposto a piorar o que já é ruim. O presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT-SP), por exemplo, que anunciou na última terça (13) disposição de colocar em votação proposta que beneficia diretamente políticos acusados de corrupção sem mandato e sem cargo público.
“Trata-se da proposta de emenda à Constituição que estende a ex-autoridades o direito de responderem a processo em foro privilegiado”, explicou o Jornal do Brasil, também do Rio, na edição de quarta (14).
No mesmo dia, recebi mensagem do Doutor Fábio alertando que é preciso mobilizar a sociedade brasileira para barrar mais essa vergonhosa tentativa de ampliar o foro privilegiado. Estou nessa e voltarei ao assunto.

sexta-feira, 16 de março de 2007

O Atentado

Helder Moura

Hoje, o colunista foi comedido e cauteloso, embora insinue um atentado político. A verdade, como disse bem Gervásio Maia, é que uma farsa com a participação da Secretária é descartada. Seja qual fosse o alvo no veículo, ninguém poderia saber qual seria a trajetória da bala. Mas, se alguém contrata um pistoleiro para atirar no porta-malas, no capô do motor ou na porta traseira, a probabilidade do condutor ser atingido é mínima. O que importa mesmo é que houve um atentado, seja ele com objetivo de matar ou não. Isso é indiscutível.

O prefeito foi muito rápido em pedir interferência federal. Isto é indiscutivelmente estranho. Como são estranhos todos esses fatos relacionados na coluna pelo jornalista, como, por exemplo, o ocorrido no reveillon. Por que isto só acontece com o prefeito Ricardo? Como já disse anteriormente em outros comentários aqui, Ricardo deveria olhar seus aliados que têm precedentes de atentados e sabotagem em reveillon, como no caso da inauguração de Intermares que causou conseqüências muito maiores, atingindo toda parte leste e norte da cidade de João Pessoa e toda a cidade de Cabedelo, frustrando toda a população e causando um prejuízo incalculável a clubes, bares, restaurantes, etc.

Rubens Nóbrega

Hoje, o colunista não se revezou com Helder com relação ao atentado. Os dois comentam de forma igual, parece uma cópia. Mas, mesmo assim, vou comentar a respeito. Os fatos mencionados na sua coluna de hoje reflete ações de um governo sem sensibilidade política e social, agindo de forma truculenta e imperativa para por em prática seus projetos. Pessoas a se sentirem enganadas (os camelôs) na sua boa fé (em eleger um governante de idéias socialistas) é até compreensível perderem a cabeça. Fico imaginando se os tribunais resolverem caçar a vontade dos paraibanos, o que não irá acontecer.

Eu

Mataram um diretor de presídio. Assassinato premeditado. Uma pessoa humana extraordinária, um bom administrador. Ninguém falou nada. Foram presos os assassinos ou o(s) mandante(s)? Qual o motivo? O fato de não se chegar aos culpados ou de não haver punições, não é privilégio só da Paraíba (em todos os grandes casos). De onde veio o dinheiro para compra de um dossiê? De onde veio a grana toda do valeriodulto? Os compradores foram identificados, mas e a mercadoria, qual foi? Muitas questões recentes do palácio do planalto não foram esclarecidas e não houve a tão conclamada punição dos culpados.

Gisa Veiga

Como sempre, muito centrada a sua coluna. Vale a pena ser lida (sobre o atentado).


quarta-feira, 14 de março de 2007

Como Fazer Jornalismo

Giovanni Meireles

Na coluna de hoje, o jornalista comenta sobre o lucro da PBGás, enquanto que a CAGEPA e a CEHAP amargaram prejuízos. O jornalista, não precisava ter feito esse comentário, mas acredito que ele foi zeloso, como deve ser todo profissional, mostrando aos leitores os pontos positivos e os negativos. Embora, no caso em questão, tanto a CAGEPA como a CEHAP, são entidades que têm compromissos sociais, acima de tudo. Seus produtos: água, esgoto e moradia interferem diretamente no bem-estar da população, já o gás, é utilizado pela indústria e peos automóveis. Portanto, diretamente beneficia parte da população. Essa é a diferença da política administrativa entre as empresas citadas. Mas, o que vale ressaltar é a postura do jornalista ao comentar a matéria. Diferente de muitos.

O mesmo ocorre com outros comentários, como: As adesões do PP ao prefeito da capital e viaturas adesivadas. Limita-se o jornalista apenas comentar, sem veneno ou maldade, os fatos.

José Euflávio

O jornalista ao comentar sobre as demissões dos agentes de saúde faz certa ironia ao dizer que em 2004 a conversa era outra (por parte do prefeito). Corroborando com o jornalista, digo que:
a) O prefeito andava de braço-dado com os camelôs nas passeatas, quando estes eram perseguidos pelo prefeito anterior e
b) O prefeito quando era deputado rejeitou as contas de Maranhão, foi um ferrenho oposicionista. Hoje, largou o braço dos camelôs para trocar carícias com Maranhão.
Como podemos notar, fica a máxima: “esqueçam tudo que eu disse”.

O prefeito tem um projeto para tornar a capital mais verde. Muito louvável e devemos apoiar este projeto. Mas recordando as campanhas que o atual prefeito fez no passado, como o rodízio dos postos de gasolina, no combate ao cartel, e o uso das fachas de pedestres, em que ambas as campanhas só tiveram o “arranque” e não houve a continuação necessária para se obter os resultados, fico imaginando se esse projeto tiver a mesma condução dos anteriores. Um monte de folhas secas prontas para incendiar a capital.

Gisa Veiga

Seu comentário sobre a ida da Secretária de Saúde do Município ir ou não à Câmara, também, é bastante ético. Vejamos algumas passagens: “...Roseana tem seus motivos para temer ficar cara a cara com os vereadores. Ela sabe que será impiedosamente bombardeada pela oposição, especialmente por Aníbal, que nunca fez questão de esconder que é seu desafeto. Não será uma situação confortável e, portanto, evitar o confronto e uma exposição arriscada seria menos traumático”. Outra: “Seria, mas na realidade não é bem assim. Tanto que, por conta de suas escapadelas, Roseana – que, diga-se de passagem, não tem manchas em seu currículo - está sendo alvo de um processo administrativo aberto junto ao Tribunal de Contas do Estado e isso poderá redundar numa acusação de improbidade administrativa”. E mais: “Se a secretária de Saúde decidir ir à Câmara, no mínimo vai demonstrar destemor em relação à artilharia da oposição e, com certeza, também estará acompanhada um poderoso arsenal para a contra-ofensiva. Será mais um ponto a seu favor. Que ninguém se engane: se há metralhadoras do lado da oposição, há canhões do lado da prefeitura”. Como podemos observar a jornalista faz seu comentário se posicionando como observadora limitando-se aos fatos, sem dar sua opinião. Como todo jornalista ético e compromissado com a profissão deveria fazer.

Helder Moura

Sobre o comando do PMDB na capital, e vejam só este comentário a respeito do grupo que não aceita imposição de dona Wilma: “A outra facção, obviamente, está de olho mesmo é em deter poder de decisão na hora de indicar o vice do prefeito Ricardo Coutinho. Ou seja, vive a perspectiva de assumir a prefeitura, em 2010, na eventualidade de Ricardo se licenciar para disputar o Governo do Estado”.

Rubens Nóbrega

Lá vem ele novamente falando da reforma administrativa, e vejam os comentários:
a) “Por que, em vez de penalizar ainda mais quem realmente trabalha e faz alguma coisa pelo Estado, este governo não corta viagens, diárias, passagens aéreas, celulares, restaurantes caros, carros locados e gasolina em banda de lata que a pobre da Viúva, surda e muda, paga sem direito a reclamar?”; Jornalista, cortar estes gastos que o senhor menciona, não é e nunca foi preciso uma Lei para ser aprovada. É política administrativa. O governo reduziu em 30% o custeio com relação ao ano anterior, só essa medida já corta os gastos mencionados acima. Se atualize.
b) “Nenhuma dessas possibilidades de “enxugamento” e “modernização” está contemplada na “reforma” que o modernoso governo Cunha Lima III aprovou semana passada na Assembléia na base do vapt-vupt, com a cumplicidade de dois deputados que ainda batem ponto na bancada de oposição. Não esperava nem espero coisa diferente de um governo que lançou a Paraíba no lamentável Estado vegetativo em que vivemos e do qual só temos chance de sair, pelo visto, se a Justiça reconhecer a procedência dos escândalos eleitorais denunciados em 2006 e colocar ponto final nessa agonia”. Quem está agoniado, alem dos senhores e Maranhão?
c) Ele publica um texto de Edson Pessoa de Carvalho, para quem não o conhece, Edson é irmão de Élson que chefiou a Defensoria Pública e é pessoa da estrema confiança de Maranhão. Precisa dizer mais? Mas, vamos ao texto: “É bom frisar minha desaprovação a esse tipo de instrumento, pois além de não existir critério justo e sensato para a concessão dessas gratificações, também não deverá ter lastro financeiro para a vitaliciedade que as incorporações oneram o orçamento e previdência pública”, ressalva. “Além do mais, como eu posso agregar definitivamente ao salário de um servidor público a gratificação que ele contribuiu por apenas oito ou pouco mais anos de serviço? Por que não se é mais sensato e racional transformar essa incorporação em proporcionalidades relativas ao tempo e ao valor da contribuição do servidor?”, sugere. Quanto ao lastro, o governo concorda e foi pensando neste “lastro” que surgiu a necessidade premente desta reforma. Saliento que essas incorporações aconteceram no governo Maranhão que nada fez para concertar o rumo dos gastos que estão indo de encontro à “parede da inadimplência”. Cássio, em 30 de dezembro de 2003, acabou com essas incorporações que o jornalista chama de direito. Essa farra era paga indiretamente pelos contribuintes , através da pobre viúva cega, surda e muda.

terça-feira, 13 de março de 2007

O Silêncio dos Culpados

De volta ao debate?

Realmente, o parlamentar menos atuante da história política da Paraíba é o senador José Maranhão. Só aparece na cena política para defender seus interesses. Provavelmente, a composição de poder do PMDB por aqui, deve estar ameaçando a hegemonia da família Targino.

Além de não ser um ativista político, o senador não sabe perder. Afirma que os cheques da FAC influenciaram o pleito, e ainda, tem a coragem de dizer que o paraibano humilde vende seu voto. Veja o que está na coluna de hoje: “Não tenho qualquer dúvida que os trinta e tantos mil cheques distribuídos pela FAC, em plena eleição, influenciaram e muito ao eleitor especialmente mais humilde que recebeu o benefício e, obviamente, decidiu trocar seu voto” (José Maranhão). Isso sim é ser franco atirador. Diante de duas derrotas, fica insultando os paraibanos, culpando-os do seu fracasso. Pense assim senador: A Paraíba não derrotou Maranhão e sim elegeu Cássio. É mais elegante e justo com os paraibanos.
No entanto, eu lembro ao senador que tivemos dois turnos e ele perdeu nos dois, e os cheques foram suspensos muito antes do primeiro turno, e não houve a reversão nas intenções do eleitorado. Outra atitude de mal perdedor, foi não ter ido a convenção. A Paraíba quer um político que saiba conduzir as soluções de seus problemas, que tenha hombridade, ética e que defenda os interesses do Estado.

Sobre o concurso da UEPB

Comentei em resposta à coluna de ontem de Rubens Nóbrega, que não passava de uma leviandade compulsiva, agora veja se não tenho razão: “Devo ressaltar ainda que não tenho nem tive a menor intenção ou vontade de desqualificar ou lançar suspeitas sobre a probidade dos organizadores do concurso, mas não vou deixar de acolher queixas, reclamos ou denúncias de qualquer cidadão que se julgue preterido ou prejudicado pelo poder público ou alguma autoridade”. O jornalista alem de subestimar a inteligência do leitor, tem a cara-de-pau de dizer que não teve a intenção de lançar suspeitas sobre a probidade dos organizadores. Ah! Já sei, a suspeita recai sobre Cássio. Como sou um leitor desatento .

Camará Jamais Será Esquecida (12/03/2007)

CAMARÁ ESQUECIDA

Camará jamais será esquecida! Esta tragédia vive na lembrança do povo de Alagoa Grande e daqueles paraibanos que têm discernimento da responsabilidade (ou irresponsabilidade) que o governante tem para com o seu povo.

Todo desastre de engenharia é por culpa da irresponsabilidade do homem, seja pela falta do conhecimento a respeito de todas as variáveis que compõem a obra, seja pela negligência, materiais inadequados ou suprimidos para se reduzir custos (ou sobrar algum para o “racha”). Camará, pelo que consta, teve uma somatória de erros, o que nos leva a concluir que a irresponsabilidade superou todos os desastres de engenharia.

Freqüentemente, os colunistas do Sistema fazem afirmações sobre as razões para qualquer ato do atual governo. Exemplo, “Há poucos dias, um deputado de oposição até chegou a comentar: “Se Cássio tivesse gerenciado assim, desde o começo de sua primeira gestão, provavelmente teria sido um adversário bem mais difícil de se enfrentar nas urnas de 2006”. A observação do deputado tem algum fundamento. E, por que não administrou assim deste o começo? Entre outras razões, há o fato de estar com a espada sobre a cabeça por conta dos processos que tramitam na Justiça Eleitoral, que pedem sua cassação. E, em 2003, não tinha reeleição pela frente. Agora, é franco-atirador. E descartou todos os compromissos (Helder Moura, 12/07/2007)”. Como podemos observar, o colunista afirma que o governo só está fazendo a modernização na administração pública porque encontra-se com a espada sobre a cabeça, e ainda, não tem compromisso com a reeleição. Será que Cássio pretende encerrar sua carreira política? Até poderia, se assim o quisesse, fechando sua carreira brilhante de gestor público com essa chave-de-ouro. Mas, não será assim. Continuará por muitos anos, contrariando os interesses de alguns que querem ver a Paraíba estagnada e que são viciados nos recursos públicos.
Finalmente a coluna de Helder Moura, diz algumas verdades e reconhece que o atual governo acertou em cheio no que diz respeito à moralidade pública, inclusive trazendo testemunho de um oposicionista. Salientamos que, no entanto, o autor baseia seus comentários na subjetividade do mal. Ninguém é perfeito, não se poderia exigir mais do colunista. Já a outra coluna, de Rubens Nóbrega, não passa de uma leviandade compulsiva.

quarta-feira, 7 de março de 2007

A Comparação

No dia 22 de fevereiro eu fiz um comentário sob o título "Notícia Verdadeira", imaginando que este assunto viria à tona (veja o link fevereiro do lado esquerdo desta página).
Não poderíamos, jamais, comparar um povo sério, honrado e com história a outros que ainda estão na "puberdade democrática". Fazer tais comparações nao é ser um verdadeiro paraibano.

sábado, 3 de março de 2007

O Averso do Averso do Averso

TCR

O ato do prefeito em suspender a cobrança da TCR não é um gesto de bondade, a não ser com ele próprio, mas uma obrigação com aquelas comunidades mais carentes que tanto precisam do apoio dos governantes, e não o desprezo e a indiferença. Acredito, inclusive, que manter a cobrança traria prejuízos futuros com as devoluções impostas judicialmente.

Todos os jornalistas do Sistema agora podem guardar seus lenços. Não precisam mais justificar o injustificável, não é Rubens? Em sua coluna do dia 1 de março, dirigindo-se a Paiva, disse que todos sabiam que os cálculos eram em bases mais realistas e coerentes. Já na coluna de hoje, Rubens Nóbrega diz: “...reconhecendo que o seu governo cometeu retumbante equívoco nesse caso, é atitude de exemplar maturidade política e administrativa”.
E ainda, pede de joelhos, imagino, com relação a decisão do prefeito Ricardo Coutinho (PSB) de suspender a cobrança da taxa do lixo em João Pessoa, que ninguém dê o calote, ao contrário, que paguem em dia, pois a prefeitura (ou seria o prefeito?) precisa do nosso dinheiro. “O município precisa dessa receita, que será aplicada em obras e serviços importantes para o povo da Capital. Disso não tenho a menor dúvida. Prejudicar essa arrecadação seria pura sabotagem, sacanagem da grossa, contra a nossa cidade”.

Agora, Helder Moura em sua coluna de hoje inflama os servidores, de um modo geral, a fazerem greve, na tentativa de desestabilizar o governo e dar munição para essa tropa de jornalistas incoerentes.
Como é evidente o prejuízo pra algumas categorias, o Governo tem evitado o confronto de idéias, a partir do debate na Assembléia. Tem um lado bom: pode até aprovar a matéria de afogadilho, pois tem maioria. Mas, pode acender o estopim de uma insatisfação generalizada capaz de provocar greves e outras manifestações”. Tem um lado bom? É bom para o nosso estado e para a sociedade, as greves? Que qualidade de jornalismo, em? Realmente vocês a cada dia se superam.

REFORMA ADMINISTRATIVA

Gostei da coluna do Helder Moura de hoje, quando diz que 8 mil penitentes vão dançar e que, afora os 5 mil demitidos, mais 3 mil cargos deixarão de existir. A sociedade pagadora de impostos e que não precisa de verbas do governo, também gostou do que leu. Está vendo, por ironia, através da sua coluna, que o governo Cássio vem buscando a moralidade na administração pública e que os impostos arrecadados serão gastos de forma séria e serão revertidos para toda a sociedade.

sexta-feira, 2 de março de 2007

Haja Diazepan

Engraçado como os dois jornalistas do Sistema reservam-se nos ataques, uma forma de manter o assunto sem cansar muito o leitor e burlar os menos críticos.

Como comentei ontem, o jornalista Helder Moura, também, encontra-se em seu estado desesperador. Vejam esse comentário em sua coluna de hoje: “É bem verdade que os assuntos são bem distintos, mas tanto o governador Cássio quanto o prefeito Ricardo precisam se dispor pro debate. Não dá simplesmente para adotar uma decisão administrativa sem realizar uma discussão mais ampla. A sociedade não aceita mais imposições”.
“A insistência em manter uma decisão que, em alguns casos, afronta a sociedade tem seu preço e pode produzir um desgaste político considerável, com prejuízo para uma imagem tão penosamente construída
”. Essa imagem tão penosamente construída, refere-se ao Prefeito, claro. Fico imaginando esses jornalistas escrevendo a respeito da siglazinha TCR e molhando o papel (ou o teclado) com suas lágrimas. Deve ser muito interessante.

quinta-feira, 1 de março de 2007

Tá Desesperado? Tome Diazepan

Observem os leitores, quando os governantes simpatizantes aos jornalistas do Sistema cometem atos que prejudicam a população, como eles abordam os temas:

Por mais que o prefeito Ricardo Coutinho (PSB), seus secretários e vereadores expliquem que agora tem critério e cálculo para a Taxa de Coleta de Resíduos (TCR), vai ser muito difícil o povo entender. Aceitar, então...
Adianta dizer que dispensou 60 mil casas de pessoas carentes do pagamento da taxa? Resolve jurar que se todo mundo pagar a taxa ainda assim o apurado não cobre 40% da despesa que a Prefeitura tem com a coleta de lixo
?”

Ao fazer a crítica o jornalista apressa-se em sair defendendo o Prefeito, com essas informações. Agora, sou eu quem pergunta: Como justificar o injustificável?

Para o setor privado o que importa é o lucro. O comportamento baseasse entre cálculos de despesa e receitas (valor licitado). Para o cálculo da despesa, esta é baseada na quantidade (tonelagem) de lixo captado, e ainda, no tipo de lixo, se hospitalar, se radiativo etc. Já para o setor público, cabe ratear ou parametizar o valor que deverá ser cobrado aos usuários, levando em consideração a quantidade e tipo de lixo produzido, a renda etc. Isto porque o setor público não é movido por fatores econômicos e sim sociais. Quando áreas carentes produzem mais lixo do que as áreas mais ricas, o setor privado estando no lugar do setor público agiria da seguinte forma:
a) Educaria a população como tratar seu lixo. Formas de armazenamentos etc
b) Educaria a população em transito a manter sua cidade limpa. O viajante que vem a nossa cidade é como uma visita em nossa casa. Temos que dar uma boa impressão e recebê-lo de forma elegante.
c) Obrigaria, no contrato, as empresas envolvidas na coleta a colocar maior número de coletores fixos nessas áreas.
d) Por fim, aumento gradual nas taxas em áreas que não absorvessem o programa.

O lixo nessas áreas carentes pode até servir de renda para as famílias, desde que sejam ensinadas as formas de aproveitamento.

O lixo é um problema problema social, cultural, de saúde e ecológico. Globalizando seus efeitos. Não deve ser tratado de forma econômica ou política, como faz o jornalista em sua coluna ao dizer que esta cobrança, absurda e injustificável, é uma bola redondinha na pequena área pronta pra entrar na rede.

O leitor pode observar bem a decepção do jornalista, ele não consegue esconder a raiva que sente ao ver seu aliado no “matadouro” da opinião pública pronto para ser abatido (só que ninguém conseguirá digerir esse cardápio). O jornalista, diante do seu desespero com os ataques do artilheiro Paiva, chega ao cúmulo de dizer: “Ele sabe que não é bem assim, que aumentos e reduções agora têm uma base de cálculo mais realista e coerente com a média de lixo produzida em determinado setor residencial ou segmento de atividade”. Mais realista e coerente? Pelo amor de Deus! Vá tomar um Diazepan.
******************************************************************************
O jornalista Helder Moura em sua coluna de hoje, insiste em culpar o governador pela PAC do Lula, embora reconheça que a fatia destinada a Paraíba seja irrisória.
Gostaria de lembrar ao jornalista que um programa de governo, seja ele qual for, antes de ser editado e posto em prática, devem os elaboradores conhecer todos os problemas e as dificuldades, minimizando assim os riscos de fracasso. Além disso, programar seus resultados. Neste caso, a Paraíba para o Governo Lula, não está inserida nesse Programa de crescimento.
Cássio!!!!!!!!!!!! Você quer saber onde está escrito que a Paraíba deve ser pobre e atrasada??????? Pronto, Vossa Excelência agora tem por escrito.

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

A Sindrome de Pero Vaz

Pode um fiscal de renda, um fiscal da receita, um fiscal alfandegário ganhar um salário mínimo? A resposta,é não, claro. Assim, como certas tarefas, a baixa remuneração leva a vulnerabilidade para ser corrompido, o mesmo ocorre com a produtividade de qualquer trabalhador. Como aumentar a produtividade do trabalhador seja ele público ou privado? Simples, basta motivá-lo. Como motivá-lo? Maslow explica e classifica as motivações. Está provado que o aumento na remuneração do trabalhador eleva, por um curto período, a motivação no trabalho. Rapidamente ele necessita de algo mais para continuar motivado.

A produtividade da máquina e conseqüentemente dos serviços do Estado, passa por algumas variáveis, como tecnologia, capital, qualificação do servidor, processos mais ágeis, desburocratização etc. Quanto à remuneração do servidor outra variável importante, uma regra bem definida para ser alcançada por aqueles que realmente trabalham (por ser a única fonte de renda), é necessária, e esta regra é chamada de Plano de Cargos e Salários. O Governador da Paraíba vem quebrando paradigmas a um custo político alto, não só para ele como para o legislativo querendo implantar tais regras.

O Governador, em seu discurso de posse, sinalizou aos prefeitos e ao legislativo que é preciso mudar a maneira de se fazer política. O prefeito e o deputado devem trabalhar pela sua região, trazendo obras, melhoria na qualidade de vida, investimentos etc. Acabar com a velha prática do empreguismo, expurgar da Paraíba, em definitivo, a “Síndrome de Pero Vaz”. O aumento da folha de pagamento estrangula as receitas do Estado, comprometendo investimentos que venham realmente trazer benéficos coletivos.

O que a sociedade precisa saber, além do esforço de modernização do estado, é que essa chiadeira toda, é em defesa daqueles (grande maioria) privilegiados do passado, e que continuariam sendo beneficiados as custas do contribuinte, caso nada fosse feito. A bola de neve desabaria na Previdência. A Paraíba deve dar graças a Deus ter um governante corajoso e de idéias modernistas. Como o governador disse, nas duas campanhas, “não está escrito em lugar algum que a Paraíba tenha que ser pobre, atrasada”.

*************************************************************************************
Os jornalistas do Sistema são muito engraçados e sem senso crítico

Helder Moura dá espaço para um leitor frustado que diz: “...do jeito que anda o tratamento do governador conosco que se empenhou nessa campanha vitoriosa (exonerou cinco mil soldados de campanha) é mais fácil estarmos nesse bloco do Mago. Se soubéssemos que “a maquina iria enxugar”, com certeza não ficaríamos amarelos na campanha, mas sim vermelhos, porque é a cor que ele nos deixou depois de termos sido amarelos”.

O leitor fala do seu empenho e justifica o porquê, para manter suas regalias.
O leitor fala de soldados e aí eu pergunto: Soldados ou mercenários, que lutam em troca dos saques?

A incoerência jornalística desse Sistema é algo que aborrece.

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007

Púlico Versus Privado

No setor privado, as gratificações e vantagens não são incorporadas aos salários. Muitas vezes elas vêm em forma de:
a) Viatura, com combustível pago, para o executivo;
b) Pagamento com instrução para os dependentes;
c) Alimentação;
d) Pagamento do aluguel e do condomínio e
e) Até mesmo viagem(ns) de férias para a família.

Por que elas não são incorporadas aos salários? Para não onerar a folha com as obrigações sociais e as indenizações, quando estes forem dispensados dos cargos.

O setor privado usa uma lógica racional e prática.

Já o setor público... Aqui na Paraíba, o servidor que tivesse um padrinho político e mantê-se sua gratificação por 8 anos consecutivos (lembrem-se dos dois mandatos de Maranhão), incorporava esta vantagem aos vencimentos. Com isto, não só onera a folha de pagamento, bem como as aposentadorias. Este festival é pago por quem? Por todos nós que pagamos impostos. Toda a sociedade paraibana, sem ser consultada, contribui para este festival beneficente dos apadrinhados políticos. Pois bem, o Governo Cássio I, teve a coragem de acabar com esse desfalque nos cofres públicos, mesmo sabendo que isso traria prejuízo político, como trouxe. Nessas últimas eleições, o servidor público votou em peso contra o governador. Foi ou não foi? Nesta mesma Lei complementar, foi retirada a Licença Especial, que dava ao funcionário do estado, o direito de gozar ou incorporar, para tempo de aposentadoria, 6 meses para cada 5 anos “trabalhados”. Por que o trabalhador não tem esses direitos?

Ninguém fala nada a respeito dessas medidas, que elevou o a Paraíba ao status de Estado Moderno. Claro que não falaram, não falam e não vão falar. Ficaram calados e assistindo a toda farra administrativa do passado. Se é que não foram beneficiados, direta ou indiretamente.

A Lei do anti-nepotísmo, outra seriedade, outro ato moderno de estado. Ninguém comenta nada. Como se o nepotismo fosse algo correto e saudável para a sociedade e o bem-comum.

Meus comentários não vão até a área dos fundamentos de administração, não só para não cansar o leitor, como também me falta conhecimento profundo da matéria, mas com certeza as leis, os axiomas e as teorias da ciência da administração corroboram com o que foi comentado. Minha lógica, meu discernimento permite-me avaliar que tais medidas são necessárias para o bem do Estado, e reconheço a coragem de um governante tomar tais medidas tão antipáticas.

Agora, as colunas de certos jornalistas servem de palanque em defesa dos apadrinhados do passado, que tanto prejudicam a todos nós, inclusive a eles, pagadores de impostos como nós. Mas os interesses deles vão além dos nossos, haja vista serem servidores federais e não vão precisar da PB-PREV.

Meu Deus!, iluminai os corações e mentes da imprensa paraibana.

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007

A Vergonha Parlamentar

Notícia da Globo (veja site) http://g1.globo.com/Noticias/0,,MUL2281-5601,00.html
Dos 74 parlamentares processados ou investigados 12 são do PT (16,23%) e 16 do PMDB (21,62%). Só nesses dois partidos aliados ao Governo Lula perfazem quase 38%.
A Paraíba tem dois Deputados na lista, um deles é Ronaldo Cunha Lima. Sabem por quê? Pelo atentado a Burity. Nada que imacule a sua postura política, seu compromisso com o povo. Agora, ele foi autor da emenda sobre a extinção da imunidade parlamentar. Quem comenta sobre isso? Quem elogia tal atitude? O deputado Ronaldo mostra, com essa atitude, que representa a vontade popular, mesmo que esta venha a prejudicá-lo. Seu real compromisso é com o povo. O que difere dos compromissos de certos jornalistas. O Ronaldo, tem sua consciência tranquila e age como um parlamentar compromissado com seus ideais. Este sim, pode falar, escrever e ser respeitado. Se alguém duvidar do que está escrito aqui vá à página http://g1.globo.com/Noticias/0,,MUL2628-5601,00.html

Nada a Comentar (por enquanto)

Vejam esta página no site da Globo: http://g1.globo.com/Noticias/0,,MUL2280-5601-5589,00.html
A manchete: "Em cada 7 deputados 1 é processado ou investigado por crimes".
Agora, imaginem metade de uma bancada estadual indiciada num único caso, "os sangue-sugas".
Porém, a imprensa paraibana se faz de cega e surda, nada comenta.

Os Dois Lados de uma Moeda Viciada

Determinados jornalistas cometem auto-estupro de consciência quando suas idéias vão de encontro ao que eles escrevem por conveniência ou por oportunismo. Vejam o que o site da Globo escreveu sobre Lula, com relação a paralisia que este governo re-eleito em 2006, vem submetendo a Nação: http://g1.globo.com/Noticias/0,,MUL6988-5601,00.html
“Em reuniões com aliados do PC do B e do PSB, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva demonstrou não ter pressa para anunciar os nomes dos novos integrantes do governo e avisou que a reforma ministerial só sairá a partir da segunda quinzena de março”.
“A eleição para a sucessão na presidência do PMDB, prevista para 11 de março, e a consolidação do quadro governista no Congresso são os dois fatores que induzem o presidente a adiar ainda mais o anúncio do ministério. Os dirigentes dos dois aliados históricos de Lula e do PT saíram do Palácio do Planalto nesta quinta-feira (22) com a indicação de que haverá mais uma conversa, que seria a última, com Lula.O presidente não tem o ministério montado. Ele salientou que não está com pressa e que vai conversar com os outros partidos novamente”, disse o presidente do PC do B, Renato Rabelo”.
“O líder comunista na Câmara, deputado Renildo Calheiros (PE), foi além. “Todo o discurso do presidente dá a entender que a reforma passará com folga a convenção do PMDB. Se conosco, que o pleito é pequeno, vai haver mais uma reunião, imagina com os outros”, disse”.
”A convenção do PMDB para eleger o novo presidente está marcada para 11 de março. A disputa está entre o atual presidente, o deputado Michel Temer (SP), e o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Nelson Jobim. Temer representa a bancada na Câmara, enquanto Jobim tem apoio dos antigos aliados de Lula no Senado, Renan Calheiros (AL) e José Sarney (AP)”.
”Na reunião com a cúpula do PSB, Lula disse que não está ansioso para realizar a reforma e que vai “aguardar os fatos políticos estabilizarem o quadro”. O presidente também quer saber qual tamanho terão os partidos aliados após o chamado “troca-troca” parlamentar”.
“O presidente teria dito que, apesar dos obstáculos, considera que não terá problemas para acomodar os interesses de todos os aliados, já que dispõe de muitos cargos na administração pública além dos ministérios”. ”No entanto, na vitrine do governo, Lula considera dois os focos de maiores dificuldades: PMDB e PT. Ele demonstra contrariedade em ainda ter de fazer negociações duplas com os peemedebistas. O presidente diz que a conversa com o presidente do partido, deputado Michel Temer (SP), não contempla os interesses do Senado e que ainda não viu a chamada união peemedebista”.

Ora, Lula mantém engessadas, por conveniência, decisões políticas e administrativas. No entanto, o Governo da Paraíba jamais poderia fazê-lo, à luz das idéias esquerdistas, já que os interesses do povo e não de grupos é o que importa.

Entretanto, jamais veremos estes jornalistas escreverem algo a respeito desse posicionamento de Lula, que eu denomino de “paralisia oportuna”.

E vejam esta:
“Além da clara divisão entre as bancadas do PMDB na Câmara e Senado, há dificuldade de consenso entre os deputados. O caso da Saúde é emblemático. O presidente gostaria de indicar o médico sanitarista José Gomes Temporão, avalizado pelo governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, mas a bancada na Câmara pressiona por um deputado. Hoje, o mais cotado é Marcelo Castro (PI), que tem boa interlocução com o governador do Piauí, o petista Wellington Dias”. ”Não bastassem os problemas no PMDB, Lula demonstrou aos integrantes do PSB estar preocupado com o PT, especificamente com a indicação da ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy”. ”A petista poderia ser nomeada para as Cidades ou para a Educação, mas o Ministério das Cidades está nas mãos do PP, e o partido reluta em passá-lo para as mãos dos petistas. E Lula manifesta apreço pelo trabalho de Fernando Haddad no Ministério da Educação e não desejaria trocá-lo”.
“Para integrantes do PSB, o fato de Lula ter pedido ajustes a Haddad nos programas de de formação de jovens e aceleração do processo de implantação da Universidade do ABC significaria que ele permanecerá no cargo”.
Enquanto a corrupção ocupa a sala, a seriedade fica na área de serviço timidamente espiando a festa do caos. E a Marta como Ministra da Educação, órgão responsável pela formação do pensamento crítifco da sociedade, vai expurgar estes tímidos espectadores de participarem em definitivo desta orgia que é a política brasileira. O que é muito cômodo e oportuno para o “projeto de poder” desenhado pelo Governo Lula.

Vejam a dificuldade do Governo Lula para compor sua base:
“O senador socialista afirmou ainda que o deputado Ciro Gomes (PSB-CE) vai continuar na Câmara e não pretende assumir um ministério. Ciro foi ministro da Integração Nacional.
"Nós conversamos com o Ciro. O presidente já conversou com o Ciro. E ele disse que não deseja ocupar um ministério, que prefere continuar na Câmara", disse Casagrande”.
O que será que Ciro estará vendo no horizonte político?
Tudo pode acontecer no mundo do PT, Mas para os jornalistas paraibanos tudo que o governo eleito da Paraíba fizer, mesmo que outros façam da mesma forma, é motivo para ser criticado. Por que será?
Veja esta página, comentada pelo jornalista da Folha de São Paulo, Kennedy Alencar: http://www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/ult511u292.shtml

Quem tem um espaço para escrever, tem a obrigação de ser imparcial, tem a obrigação de procurar mostar a verdade, de revelar os acontecimentos reais. Caso contrário, o que é escrito será facilmente rebatido, mesmo por aqueles com pelo menos dois neurônios. bastam que esses neurônios processem-se dialeticamente.

Quem Não Sabe?

O colunista, hoje em sua coluna, transcreve pronunciamento do Deputado Vitalzinho, afirmando que as contas do Governo Maranhão estavam em dia. Para mim, embora o colunista não tenha afirmado textualmente, ele corrobora com tal pronunciamento. Se assim não fosse, ele não teria transcrito, talvez pelo pingo de consciência que lhe resta.
Agora, vamos aos fatos:
a) O salário dos funcionários de dezembro/2002, só foram pagos pelo governo sucessor;
b) As parcelas do 13º, também e,
c) O número de obras inacabadas que foram deixadas paralisou o governo e talvez (não sei e nem vou cometer tal erro em afirmar categoricamente) grande parte dos recursos que vieram do Governo Federal tenham sido justamente para concluir o engodo eleitoral de 2002. Forjando um Mestre de Obras (Inacabadas).
O colunista vai mais longe quando ironiza o fato do governo pagar a dívida da União, mesmo sabendo que o Governo do Estado da Paraíba repassou R$ 1,4 bilhão e em contrapartida só recebeu R$ 236 milhões. No lugar de usar sua coluna para defender os interesses da Paraíba, fica tripudiando desse tratamento desigual. Para eles quanto pior para a Paraíba nesse momento, melhor.
Que todos sejam massacrados e sacrificados pela causa, que é que trazer de volta ao governo o velho esquema que paralisou a Paraíba por 8 anos. Eles reproduzem os índices, mas até mesmo os menos inteligentes sabem que índices e indicadores são resultados construídos a médio e longo prazo. O aumento, tão desejado, na participação do PIB nordestino virá, porém daqui algum tempo, quando as empresas que aqui se instalaram (no governo 2003 a 2006), começarem a gerar os resultados macroeconômicos.

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007

Uma Notícia de Verdade

O telejornal da Globo, ontem, deu notícia com a seguinte manchete: "TSE cassou 203 por compra de votos".http://g1.globo.com/Noticias/0,,MUL6944-5601,00.html (veja neste link).
Agora, um jornalismo sério, ao comentar esta notícia, deverá dizer que dos 1349 processos, nos últimos 5 anos, menos 134, que ainda faltam serem julgados, totalizam 1215 processos, e dentre estes, 203 tiveram julgamentos favoráveis a cassação, o que representa 16,71%. Lembro ao leitor, que caso este último processo contra o Senador Maranhão suba ao TSE hoje, que vem se arrastando há quatro anos no TRE, faz perder a clareza estatística. Deveriam, os "jornalistas" informarem ao leitor, como faço aqui, como um governador e um senador foram cassados, para que o leitor seja respeitado, obtendo todas as informações para que possa fazer seu juízo de valor.

Só para ilustrar, o caso do senador João Capiberibe, clique aqui http://www.consciencia.net/corrupcao/capiberibe.html
e vejam por vocês neste link.

Agora o caso do Governador, cassado, Flamarion Portela
A condenação e cassação do mandato de Flamarion Portela se deu em razão do governador, como candidato à reeleição em 2002, ter proposto mensagem de urgência à Assembléia Legislativa, entre o primeiro e o segundo turno, instituindo benefícios sociais, o que teria influenciado no resultado final da eleição.
http://www.stf.gov.br/noticias/imprensa/ultimas/ler.asp?CODIGO=117864&tip=UN
Observem que o link é do STF.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u85320.shtml
Mais detalhes.

Agora, a ficha deste Governador cassado e compare com o caso do Governador da Paraíba.
VEJA 14/09/2003
Um governo infestado de gafanhotos
Com dúzias de autoridades e 5.000 cidadãos humildes, Roraima recria a praga da corrupção

Malu Gaspar, de Boa Vista
O governador de Roraima, Flamarion Portela, o único da atual safra de governadores a filiar-se ao PT depois da posse, teve uma discreta audiência com o ministro José Dirceu, no Palácio do Planalto, na noite de quinta-feira passada. Oficialmente, o governador desembarcou em Brasília com três assuntos na bagagem: problemas fundiários, demarcação de terras indígenas e liberação de verbas federais. A parte mais quente da agenda, porém, estava oculta e dizia respeito a um desconcertante desvio de dinheiro público em seu Estado, cujos meandros estão sendo revelados por uma profunda investigação oficial. Com uma economia precária, Roraima responde por apenas 0,1% do PIB brasileiro e sua sobrevivência é garantida por recursos de Brasília, que banca mais de 80% das despesas do Estado. Apesar da penúria, o governo estadual concebeu, implantou e manipulou clandestinamente, por pelo menos cinco anos, uma abusada tecnologia de desfalque na folha salarial do funcionalismo público. Estima-se que o esquema tenha sugado, em média, 70 milhões de reais por ano – uma enormidade, equivalente a mais de 10% do orçamento do Estado – e se tornado epidemia, um caso de corrupção institucionalizada.

O desvio, que está sendo investigado por equipes da Polícia Federal e dos Ministérios Públicos Estadual e Federal, tinha uma abrangência notável. Entre os 42.000 servidores estaduais, havia 5.000 funcionários "gafanhotos", como se diz no vocabulário local, numa alusão ao inseto que come folhas – no caso, folhas de pagamento. Os gafanhotos tinham o nome incluído na folha do Estado, mas em geral nem sabiam disso, e o grosso do salário deles era embolsado por terceiros. Maria Ivanilde Arruda, 40 anos, era um gafanhoto. No início de 2002, ela pediu ajuda a um deputado estadual. Para ganhar o auxílio financeiro, Ivanilde teve de comparecer a um cartório, acompanhada pelo "pessoal do deputado", e precisou "assinar um papel". Sem saber, virara servidora pública e, ao mesmo tempo, passara uma procuração aos assessores do deputado. No fim do mês, os assessores sacavam o salário de Ivanilde, de 1.000 reais, davam-lhe entre 100 e 200 reais e embolsavam o resto. "Se eu ganhasse 1.000 reais, não tinha passado tanto aperreio", disse ela, ao descobrir o rolo.

Entre os 5.000 gafanhotos, 176 nem moravam em Roraima. Espalhavam-se por dezoito Estados do Brasil. Apesar da quantidade de envolvidos e do espraiamento geográfico, o esquema aparentemente beneficiava um grupo restrito. Até agora, os investigadores examinaram as procurações outorgadas por 1.366 gafanhotos e, surpresos, descobriram que os outorgados formam um grupo reduzidíssimo: sessenta pessoas. Analisando-se quem são, fez-se outra descoberta interessante. A esmagadora maioria dos procuradores era formada por parentes ou funcionários de vinte deputados estaduais, dois dos quais são hoje altos auxiliares de Flamarion Portela e três, conselheiros do Tribunal de Contas do Estado. São esposas, irmãos, filhos, primos, sobrinhos e filhos adotivos, além de secretárias e assessores. O campeão é o deputado estadual Jalser Renier Padilha, 31 anos, que começou a carreira parlamentar como radialista e hoje mora numa das residências mais suntuosas de Boa Vista, com piscina coberta e aquário no chão do quarto. Duas assessoras do jovem deputado detêm procurações de 135 gafanhotos, cujos salários somam 243.000 reais mensais.

O deputado admite que indicava quem lhe pedia ajuda para um emprego público, mas diz que jamais soube das procurações em poder de suas assessoras. "Eu indico as pessoas, e o Estado amadurece a idéia de empregar ou não", diz ele. "Roraima é um Estado muito pobre, não tem outra fonte de receita a não ser a economia do contracheque." A turma ligada ao presidente da Assembléia Legislativa, Antonio Mecias Pereira de Jesus, reúne procurações de 111 gafanhotos, num total salarial de 213.000 reais por mês. Nenhum dos deputados cujos parentes aparecem entre os sessenta procuradores fatura menos de 40.000 reais. Entre os conselheiros do Tribunal de Contas, a maior remuneração é de 51.000 reais mensais – no caso, de procuradores aparentados do conselheiro Henrique Machado, ex-deputado estadual. Apesar do tamanho que já assumiu, com a tomada de 480 depoimentos num único mês, a investigação está longe do fim. Falta abrir cinqüenta caixas de documentos apreendidos na Amazon Service Bank, empresa que, contratada pelo governo estadual, fazia o pagamento aos procuradores dos gafanhotos.

"A certeza da impunidade era tanta que não houve preocupação em esconder os documentos", afirma o delegado Julio Baida Filho, que preside o inquérito da Polícia Federal. "A fraude está amplamente documentada." Desde o ano passado, quando Neudo Campos governava Roraima, sabia-se da existência de irregularidades na folha salarial, mas o que viera a público era apenas um pequeno pedaço do esquema. Falava-se, na época, que vinte pessoas tinham procuração em nome de pouco mais de 300 servidores e embolsavam, por ano, 7 milhões de reais. As investigações mostram que o negócio era tão mais amplo que ganhou ares de um caso exemplar de espoliação do bem público – em que somente sessenta pessoas, ligadas a duas dúzias de autoridades, engambelam milhares de cidadãos humildes e privatizam um naco respeitável do Erário. São tantos os tentáculos, e tantos os envolvidos para um Estado com apenas 330 000 habitantes, que, nos bares e restaurantes de Boa Vista, é comum flagrar grupos discutindo o assunto – e especulando quem, entre os sentados às mesas vizinhas, pode estar implicado no caso.

Segundo as investigações, a praga começou a infestar o Estado em 1998, às vésperas do ínicio do segundo mandato de Neudo Campos, que autorizava a contratação da gafanhotada indicada por parlamentares. "Admitir funcionários é uma coisa, saber que eles não trabalhavam é outra. Para mim, todos trabalhavam", diz o ex-governador. O vice, na época, era o próprio Flamarion Portela, o atual governador que concorreu ao cargo pelo PSL e, depois de empossado, se bandeou para o PT. Na quarta-feira passada, o governador concordou em receber VEJA em seu gabinete em Boa Vista, mas não apareceu no encontro. Depois disso, a revista voltou a procurar sua assessoria para tentar um novo contato em Boa Vista ou em Brasília, para onde o governador embarcara no meio da semana. Apesar das tentativas, Flamarion Portela não conversou com VEJA. Seu assessor de imprensa, Péricles Peruschi, disse que, na audiência com o ministro José Dirceu, o governador nem sequer tocaria no assunto dos gafanhotos, dado que se trata de uma herança da gestão anterior. "O Flamarion é só um espectador nesse processo", explicou.

Em depoimento prestado ao Ministério Público, Carlos Levischi, diretor do Departamento de Estradas de Rodagem, uma lavoura com 800 gafanhotos, contou que o ex-governador Neudo Campos determinava a cota de gafanhotos de cada deputado estadual, mas, em sua ausência, quem comandava o esquema era o vice, Flamarion Portela. A investigação constatou ainda que, desde abril de 2002, quando Flamarion assumiu o governo na licença eleitoral de Neudo Campos, a gafanhotada não apenas seguiu comendo a folha salarial como até se multiplicou. Em dezembro, a remuneração dos gafanhotos somava 24 milhões de reais, o dobro do início do ano. Além disso, o atual governo nomeou, para cargos importantes, pelo menos quatro pessoas acusadas de envolvimento direto no caso, incluindo aí o atual titular da Secretaria da Fazenda, cargo estratégico na disseminação da praga dos insetos. Agora, depois de um acordo com o Ministério Público, o atual governador está fazendo os primeiros concursos da história de Roraima, e o maior já abriu inscrições para o preenchimento de 8.000 vagas, num procedimento que, se feito com lisura, poderá salvar a lavoura".

Compra de votos e abuso do poder econômico corrompe uma eleição, ou seja, a verdadeira vontade popular, expressada através do voto livre e consciente, é manipulada. Gerando um resultado falso contradizendo tudo que a Democracia representa. Sentenças de cassação contra tais atos é dever da justiça punir, é dever do cidadão denunciar. Daí, comparar os crimes imputados ao Governador, cassado, de Roraima com o Governador da Paraíba, não só é muita má fé, como também sujar, manchar, macular toda a Paraíba.

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007

Coluna ou Lavanderia?

Como são interessantes a manipulação dos fatos e a deturpação da notícia. O Sr. Rubens Nóbrega hoje dedica sua coluna a uma briguinha de “comadres” e picuinhas do Dr. Aníbal. No lugar de dizer que a atitude do vereador não é digna de um político sério, que deveria conduzir as questões com sabedoria, com respeito aos colegas, com a lealdade ao partido etc, o jornalista faz justamente o inverso, dá razão, aplaude e abre sua coluna à disposição para que sejam feitas mais acusações. Acusações, que eu e o jornalista não sabemos até que ponto são verdadeiras, mesmo porque, todos nós sabemos que um incidente tem 3 versões, a do agressor, a do agredido e a verdadeira. Para o jornalista, tudo que o Dr. Aníbal disser contra um auxiliar de Cássio será verdade. Esta é a premissa para toda argumentação dessa coluna. Ès Cássio? Soy contra.


O mais interessante disso tudo é que o Dr. Aníbal já foi trucidado nesse jornal pelos colunistas, e hoje ele veste o avental nessa lavanderia e pousa de herói e moralista.


Hoje o colunista se desnuda por completo, além de mostrar a lavanderia que é a sua coluna, chega ao cúmulo de dizer que o anti-nepotísmo de Cássio é um marketing político, desfazendo de um ato moderno e digno de país civilizado, que poucos tiveram a coragem de fazer. Não é fácil Sr Jornalista, um governante praticar o anti-nepotísmo, contrariando interesses (de Cajazeiras a Cabedelo). Vamos, tenha a coragem de aprofundar este assunto. Você não aprofunda porque seus aliados não fizeram e não vão fazer (Ricardo e Veneziano). Como disse ontem, Ricardo está cada vez mais distante do seu discurso de honestidade e seriedade com a coisa pública.

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007

Ricardo - O Salvador das Praças

As praças servem para embelezar as cidades, com suas flores e jardins, contar parte de sua história, homenagear homens ilustres da terra, refrescar as cidades com suas árvores, escoar as águas das chuvas, servindo como drenos (por isso as casas são obrigadas a deixarem áreas permeáveis em seus terrenos). Além desse papel intrínsecamente urbano, elas serviam à sociedade como ponto de encontros, principalmente nos finais de semana, onde a sociedade local se reunia para a paquera e conversas sociais. Elas tinham no centro uma edificação chamada de coreto onde uma banda de música tocava para os presentes.

Com o passar do tempo, a sociedade muda seus hábitos e costumes. Isto é natural e faz parte da evolução social. Coisas que antes tinham certas utilidades passam a não mais tê-las ou modificar o seu uso. Hoje, as praças não são mais usadas pelos jovens como ponto de encontro para a paquera, as senhoras não se reunem mais para as conversas sociais, os homens não se reunem mais para as discursões políticas e esportivas. Aquelas praças que dão condições para a prática da caminhada, por serem amplas e com uma boa calçada, ainda são usadas pela sociedade local, mas fora isso, o que se vê nas praças são desocupados sentados a espreita de um descuido ou de algum “cliente”, seja do sexo ou de alguma substância proibida.

Pergunto: Como estão as praças no centro da nossa cidade? A praça Don Adauto é um tapete de pedras esquentando mais ainda a cidade. Alí poderíamos ter mais verde, o mesmo acontecendo com a Praça João Pessoa. E o abandono da Praça da Independência? E o Parque Solon de Lucena, o nosso cartão postal, a quantas anda?

A Lei obriga ao proprietário do loteamento a deixar área(s) reservada(s) para praça(s), no entanto, o poder executivo local não faz a sua parte, deixando ali um imenso espaço vazio enfeiando o bairro, servindo apenas para os mais "sabidos" instalarem nesses locais seus botecos ou seus pequenos negócios. Esses invasores, além de não cuidarem dessas áreas comuns, ajudam a deteriorá-las, quando não são vendidas pela própria prefeitura, posteriormente, a construtores, perdendo com isso o proprietário do loteamento que deixou de vender aquele pedaço de chão e a sociedade que não tem os benefícios urbanos descritos acima.

No lugar de se tirar os camelôs das ruas do centro, o correto seria interditar parte do centro para os veículos automotores, restaurar as praças e as calçadas dessas áreas. Com essa ampliação, poderia padronizar as barracas daqueles pequenos comerciantes que defendem o pão da sua família e estão fora da marginalidade, mal que vem crescendo nas cidades. Estes pequenos comerciantes são vítimas de um modelo econômico cruel que fabrica, em escala, o desemprego, e não os cidadãos de João Pessoa privado de andar pelas ruas do centro. Cabe ao administrador ser criativo e resolver o problema de todos os envolvidos.

Senhor Prefeito, assim como o Presidente, o senhor cada vez mais se distancia do seu discurso, que o fez “O Salvador”. Lembro a Vossa Excelência que quando um político perde o seu discurso, seu destino será o exemplo do fracasso.

A demagogia enquadrada e em forma de quadrados, é um engodo que vem dando certo. Jornalistas vêm rasgando elogios a estes feitos, como se nossa cidade tivesse belos jardins, monumentos bem cuidados, baheiros públicos à vontade, ruas bem sinalizadas, limpas e bem conservadas. Tudo está perfeito, só faltava salvar as praças!

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2007

Os Entendidos

Na coluna de Helder Moura de ontem (dia 01/02/07), com o título FAVORITISMOS, dava como certa a vitória de Wilson Santiago para a 1ª Secretaria, dizia o jornalista que só havendo uma zebra e foi mais longe em sua análise ao escrever que a reeleição de Efraim Moraes seria uma incógnita. Como eu esperava, a lógica deu o inverso nos dois casos. Efraim se mantém como 1º Secretário e o Wilson Santiago perdeu a disputa. Dois erros de análise em uma mesma coluna deve-se ao fato de que, cotidianamente, alguns jornalistas escrevem o que desejam e não analisam os fatos e as informações de forma imparcial, condição sine qua non na ética jornalística. Vem aquela máxima, "contra fatos não existem argumentos". E assim foi na última eleição, quando o "favoritísmo" da oposição era dado como verdade e agora no que se refere a cassação.
Com esses discernimentos, estou entendendo porque eles insistem em afirmar que JM vai assumir.
PUNIR OS CULPADOS - Helder Moura (vide link)
Rapidamente, sem entrar em detalhes, o jornalista comenta a implicação do atual Secretário do município, Fred Pitanga, no caso da confraria e, em seguida, com sua ironia peculiar, começa a cobrar do novo Secretário de Segurança do Estado, Eitel Santiago, resultados nas investigações, incluindo o incidente dos fogos no reveillon.
Vandalísmos e sabotagens são atos que devem ser banidos e punidos para que deixem de existir defintivamente, mesmo porque, é um embrião do terrorismo. No entanto, tais atos tem origens muito distantes.
Vejamos um caso famoso que, por coincidência, ocorreu durante um revellion. O governador Burity inaugurava a via litorânea de Intermares quando um vândalo jogou um cabo na rede elétrica que atendia todos os bairros da orla de JP a partir do Miramar até o Bessa, incluindo o bairro do Cabo Branco e toda a cidade de Cabedelo. Tal ato prejudicou todas as festas, fossem elas nas residências (nas varandas), nos clubes ou boates, locais onde a sociedade brindava a passagem do ano naquela época. Os prejuízos foram incalculáveis, sem falar que clínicas, hospitais, delegacias, ruas e avenidas, todas ficaram sem energia e, consequentemente, sem iluminação.
Faço a seguinte pergunta: Quem teria encomendado aquela sabotagem? Sr jornalista, se eu fosse o Secretário Eitel neste caso, começaria investigando pessoas mais próximas e aliadas ao prefeito.
O DIA DE SÃO NUNCA - Rubens Nóbrega (vide link)
Novamente o carrossel dá mais uma volta, ou seja, o assunto da cassação. Parafraseando-o, o único jeito de JM assumir o governo é ser encaminhado ao Poder Executivo pelo Poder Judiciário, pois o art. 1º da Constituição Federal em seu Parágrafo único - "Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição" - de nada vale para estes anti-democratas.
Quem vai para as calendas é o jornalísmo imparcial e ético.

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2007

O Carrossel

Sei que vocês sabem o que é um carrossel, um monte de quadrúpedes girando, girando e girando e não indo a lugar algum. Pois bem, mais uma vez a imprensa paraibana vem cansando os paraibanos com uma super cobertura dos processos de cassação e crimes eleitorais nunca visto. Não me lembro de ter havido tamanha cobertura e me pergunto, por que isso?
Primeira hipótese - O proprietário do Sistema de Comunicação quer, a todo custo, ser senador sem ter tido um único voto, sem ter nenhum compromisso com seus representados no senado. Pode ser legal, mas não é legítima essa representatividade. Culpa da legislação eleitoral que permite tais aberrações, e isto, não é criticado na imprensa paraibana, que deveria estar em campanha pelas reformas administrativas, tributárias e eleitorais. Segunda hipótese - O candidato derrotado nas últimas eleições tinha como certa sua vitória desde a época que o candidato vitorioso havia assumido seu primeiro mandato. Inclusive, chamava-o de inquilino do Palácio da Redenção. Tal bravata, foi detonada pelos paraibanos que renovaram o contrato de aluguel, e isto vem alimentando a raiva, a frustração que emerge dos derrotados. Pode ser um direito de espernear, mas que é muito deselegante, isso é.
A Justiça trás em uma das mãos uma balança com dois pratos, simbolizando a igualdade do direito, ou seja a Lei é para ambos os lados, todos os ritos processuais valem para os dois lados, então devemos perguntar, não sei se a nós mesmo ou aos jornalistas que se reservam nesse assunto na tentativa de não cansar o leitor. No caso inverso, os advogados da oposição (vide Helder Moura no link desta página), não agiriam da mesma forma? Será que eles negligenciariam na defesa, abrindo mão dos direitos dos seus clientes? Seria de uma incompetência vergonhosa, caso agissem assim.
E por falar em vergonha, o jornalista poderia explicar aos seus leitores a diferença entre confraria e sanguessuga. Por que Cícero não olharia nos olhos dos seus pares ou envergonharia a Paraíba e Ney Suassuna não? Moralmente, pode-se roubar dinheiro da saúde de um povo carente de justiça, de comida, de escola?
Na verdade, o crime imputado a Ney envergonhou a Paraíba nacionalmente.
Essa imprensa sofística também envergonha. Manipulando fatos, maquilando a verdade. É fácil encontrar livros, jornais, revistas, filmes que mostram os horrores do holocausto, mas não é fácil encontrar algo que mostre os horrores de Nagasaki e Hiroshima ou que difame os americanos por este ato que em 15 segundos matou 40 mil crianças só na cidade de Hiroshima, enquanto o holocausto levou anos. Fico pensando como tais fatos seriam tratados por esses jornalistas. Os alemães a encarnação do Mal, os americanos brindaram o mundo com um show pirotécno de invejar Ricardo. Para mim, o Enola Gay (nome em homenagem a mãe do piloto) pariu o fogo da desgraça que deu início a supremacia de uma nação que aterroriza até hoje a humanidade. Como se vê, tudo é uma questão de ponto-de-vista.

quarta-feira, 31 de janeiro de 2007

O Nó Brega do Jornalismo

Ontem, o colunista Rubens Nóbrega, em sua coluna, além de insinuar incompetência dos gestores das finanças do Estado, quanto ao fato do governo deixar de arrecadar R$ 740 milhões no ano de 2006 (ano eleitoral), insinua que este valor deveria estar em algum paraíso fiscal. Primeiro teremos que analisar a equação falaciosa que os matemáticos chamariam de artifício de cálculo. O valor total de R$ 740 milhões não seriam todos distribuídos daquela forma, parcela desse valor iria para o governo federal e mais, quanto naquela equação "nobreguiana" está a máfia dos combustíveis, que o governo vem atuando, junto com o MPE, de forma séria e competente? Quantos crimes mais estariam embutidos naquela equação? Será que o sistema correio pagou tudo que devia? Pelo que se sabe, o proprietário do sistema é um sonegador, inclusive de impostos federais. http://www.paraiba.com.br/noticia.shtml?9104 Por que o "jornalista" não aprofunda a matéria?
Está no Jornal da Paraíba de hoje que a Paraíba perde R$ 239,1 milhões de reais com a repetência na escola. Vamos comentar isso? De quem é a culpa?
Hoje, o colunista vem com a mesma canseira falar sobre a cassação do governador eleito com mais de um milhão de votos dos paraibanos. Mesmo que a justiça venha ser favorável a cassação, este novo governo sim, seria legal, mas não seria legítimo. Esta campanha de cassar o diploma de um governo legitimado nas urnas, não é só falta de assunto, pois a Paraíba tem muito o que se noticiar, criticar e contribuir, para que todos os paraibanos tenham o conforto que merecem. Faz parte de um processo de desestabilizar um governo, mantendo-o ocupado com pendengas jurídicas dificultando a sua administração.

Quantos paraibanos estão interessados em cassar o atual governo? Em outras épocas, um povo revoltado com algum fato que ameaçasse a ordem ou que fosse prejudicial as instituições, estaria nas ruas em grandes passeatas, desfilando pelas avenidas do centro gritando palavras de ordem e terminariam na Praça dos Três Poderes com discursos inflamados. Onde está essa massa indignada e frustada?