quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

A Sindrome de Pero Vaz

Pode um fiscal de renda, um fiscal da receita, um fiscal alfandegário ganhar um salário mínimo? A resposta,é não, claro. Assim, como certas tarefas, a baixa remuneração leva a vulnerabilidade para ser corrompido, o mesmo ocorre com a produtividade de qualquer trabalhador. Como aumentar a produtividade do trabalhador seja ele público ou privado? Simples, basta motivá-lo. Como motivá-lo? Maslow explica e classifica as motivações. Está provado que o aumento na remuneração do trabalhador eleva, por um curto período, a motivação no trabalho. Rapidamente ele necessita de algo mais para continuar motivado.

A produtividade da máquina e conseqüentemente dos serviços do Estado, passa por algumas variáveis, como tecnologia, capital, qualificação do servidor, processos mais ágeis, desburocratização etc. Quanto à remuneração do servidor outra variável importante, uma regra bem definida para ser alcançada por aqueles que realmente trabalham (por ser a única fonte de renda), é necessária, e esta regra é chamada de Plano de Cargos e Salários. O Governador da Paraíba vem quebrando paradigmas a um custo político alto, não só para ele como para o legislativo querendo implantar tais regras.

O Governador, em seu discurso de posse, sinalizou aos prefeitos e ao legislativo que é preciso mudar a maneira de se fazer política. O prefeito e o deputado devem trabalhar pela sua região, trazendo obras, melhoria na qualidade de vida, investimentos etc. Acabar com a velha prática do empreguismo, expurgar da Paraíba, em definitivo, a “Síndrome de Pero Vaz”. O aumento da folha de pagamento estrangula as receitas do Estado, comprometendo investimentos que venham realmente trazer benéficos coletivos.

O que a sociedade precisa saber, além do esforço de modernização do estado, é que essa chiadeira toda, é em defesa daqueles (grande maioria) privilegiados do passado, e que continuariam sendo beneficiados as custas do contribuinte, caso nada fosse feito. A bola de neve desabaria na Previdência. A Paraíba deve dar graças a Deus ter um governante corajoso e de idéias modernistas. Como o governador disse, nas duas campanhas, “não está escrito em lugar algum que a Paraíba tenha que ser pobre, atrasada”.

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Os jornalistas do Sistema são muito engraçados e sem senso crítico

Helder Moura dá espaço para um leitor frustado que diz: “...do jeito que anda o tratamento do governador conosco que se empenhou nessa campanha vitoriosa (exonerou cinco mil soldados de campanha) é mais fácil estarmos nesse bloco do Mago. Se soubéssemos que “a maquina iria enxugar”, com certeza não ficaríamos amarelos na campanha, mas sim vermelhos, porque é a cor que ele nos deixou depois de termos sido amarelos”.

O leitor fala do seu empenho e justifica o porquê, para manter suas regalias.
O leitor fala de soldados e aí eu pergunto: Soldados ou mercenários, que lutam em troca dos saques?

A incoerência jornalística desse Sistema é algo que aborrece.