Observem os leitores, quando os governantes simpatizantes aos jornalistas do Sistema cometem atos que prejudicam a população, como eles abordam os temas:
“Por mais que o prefeito Ricardo Coutinho (PSB), seus secretários e vereadores expliquem que agora tem critério e cálculo para a Taxa de Coleta de Resíduos (TCR), vai ser muito difícil o povo entender. Aceitar, então...
Adianta dizer que dispensou 60 mil casas de pessoas carentes do pagamento da taxa? Resolve jurar que se todo mundo pagar a taxa ainda assim o apurado não cobre 40% da despesa que a Prefeitura tem com a coleta de lixo?”
Ao fazer a crítica o jornalista apressa-se em sair defendendo o Prefeito, com essas informações. Agora, sou eu quem pergunta: Como justificar o injustificável?
Para o setor privado o que importa é o lucro. O comportamento baseasse entre cálculos de despesa e receitas (valor licitado). Para o cálculo da despesa, esta é baseada na quantidade (tonelagem) de lixo captado, e ainda, no tipo de lixo, se hospitalar, se radiativo etc. Já para o setor público, cabe ratear ou parametizar o valor que deverá ser cobrado aos usuários, levando em consideração a quantidade e tipo de lixo produzido, a renda etc. Isto porque o setor público não é movido por fatores econômicos e sim sociais. Quando áreas carentes produzem mais lixo do que as áreas mais ricas, o setor privado estando no lugar do setor público agiria da seguinte forma:
a) Educaria a população como tratar seu lixo. Formas de armazenamentos etc
b) Educaria a população em transito a manter sua cidade limpa. O viajante que vem a nossa cidade é como uma visita em nossa casa. Temos que dar uma boa impressão e recebê-lo de forma elegante.
c) Obrigaria, no contrato, as empresas envolvidas na coleta a colocar maior número de coletores fixos nessas áreas.
d) Por fim, aumento gradual nas taxas em áreas que não absorvessem o programa.
O lixo nessas áreas carentes pode até servir de renda para as famílias, desde que sejam ensinadas as formas de aproveitamento.
O lixo é um problema problema social, cultural, de saúde e ecológico. Globalizando seus efeitos. Não deve ser tratado de forma econômica ou política, como faz o jornalista em sua coluna ao dizer que esta cobrança, absurda e injustificável, é uma bola redondinha na pequena área pronta pra entrar na rede.
O leitor pode observar bem a decepção do jornalista, ele não consegue esconder a raiva que sente ao ver seu aliado no “matadouro” da opinião pública pronto para ser abatido (só que ninguém conseguirá digerir esse cardápio). O jornalista, diante do seu desespero com os ataques do artilheiro Paiva, chega ao cúmulo de dizer: “Ele sabe que não é bem assim, que aumentos e reduções agora têm uma base de cálculo mais realista e coerente com a média de lixo produzida em determinado setor residencial ou segmento de atividade”. Mais realista e coerente? Pelo amor de Deus! Vá tomar um Diazepan.
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O jornalista Helder Moura em sua coluna de hoje, insiste em culpar o governador pela PAC do Lula, embora reconheça que a fatia destinada a Paraíba seja irrisória.
Gostaria de lembrar ao jornalista que um programa de governo, seja ele qual for, antes de ser editado e posto em prática, devem os elaboradores conhecer todos os problemas e as dificuldades, minimizando assim os riscos de fracasso. Além disso, programar seus resultados. Neste caso, a Paraíba para o Governo Lula, não está inserida nesse Programa de crescimento.
Cássio!!!!!!!!!!!! Você quer saber onde está escrito que a Paraíba deve ser pobre e atrasada??????? Pronto, Vossa Excelência agora tem por escrito.
quinta-feira, 1 de março de 2007
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