Helder Moura
Os cargos Federais (21/03/2007)
O PMDB da Paraíba foi um grande partido plural. Plural nas correntes de pensamentos democráticos, plural nas suas lideranças, como Humberto Lucena, Antônio Mariz, Marcondes Gadelha, Otacílio de Queiroz, Raimundo Asfora, João Agripino, e tantos outros que formavam uma constelação de líderes e pensamentos. Eu pergunto: E hoje? O partido está sob o comando de um único homem, que começa a ter sua liderança questionada, quando um grupo representativo, como os Maias, começa a peitar de frente o líder. Isto é a ponta de um iceberg que irá afundar de vez o “Titanic do PMDB”. O PMDB paraibano pode até ter sido o único no nordeste a apoiar, desde o início, a candidatura de Lula, porém o presidente deverá estar antenado para o futuro deste partido. A forma como ele está sendo conduzido e sendo desfigurado nos seus princípios democráticos, principalmente no que diz respeito à vontade popular, deverá comprometer o futuro político de todos que nele se apoiar. O chaguísmo está longe de ser absorvido pelos brasileiros, por vários motivos: A forma como o empresário brasileiro se posiciona com relação à economia, aos problemas e a política do país é muito diferente daquela na Venezuela; a sociedade brasileira da mesma forma e por fim, a falta de um líder forte e de mãos limpas. Hugo Chaves jamais teria um filho sócio de uma multinacional com uma participação acionária, no mínimo, de origem duvidosa. Hugo Chaves não precisou usar dinheiro sujo para comprar seus aliados. O que corre nos dutos venezuelano é o petróleo, e nada mais.
O que ocorreu no PT recentemente, quando Ricardo saiu, ocorreu com o PMDB em 2000 com a saída dos Cunha Lima. Deu no que deu. Os Cunha Lima votaram ao governo nos braços da população. Observem o rumo que tomou o PT, que deverá ser o mesmo do PMDB. Não adiantou seqüestrar e comprar os diretorianos em 1997, como não vai adiantar usar e abusar do direito para cassar o governador. O paraibano é como omelete, quando mais se bate nele mais cresce a vontade de responder as injustiças impostas a ele.
Rubens Nóbrega (22/03/2007)
Juliano tem um monte
Esse tema é bastante debatido graças à seriedade da imprensa brasileira no uso da sua liberdade. Quem não se lembra, Rubens, do servidor público federal recebendo uma irrisória propina para facilitar uma licitação na ECT, sob o comando do PT? Até o PT, Rubens, perdeu sua ética e sua moral. Agora você vem falar de Juliano. Este Juliano foi aquele que para ter o “direito” de receber R$ 700.000,00, pagou propina para ter facilidades? Em Rubens? Trate este assunto de forma que a população entenda e se conscientize que deve agir para mudar este tipo de comportamento administrativo. Ninguém é santo nessa história.
O efeito da moralidade imposta pela modernização do Estado
Por mais que os jornalistas do Sistema tentem mostrar os danos causados pela reforma administrativa do governador, não conseguem esconder, nas entrelinhas, o bem causado à administração pública e conseqüentemente ao contribuinte, que agora está vendo que seu dinheiro não ser gasto com as orgias do troca-troca. Começa a surgi àqueles insatisfeitos, que ao perceberem que a política no Estado mudou, saltam para os galinheiros onde, ainda, existem o nepotismo e os poleiros das gratificações sem critérios. Vejam essas passagens: “É sabido que a maior parte dos vereadores aliados, apesar de ter se empenhado, em maior ou menor grau, nas eleições do ano passado, perdeu sustância dentro do Governo do Estado, na forma de cargos para aliados e outros benefícios indiretos. O acesso, inclusive, ficou mais difícil. Bate a mágoa” (Helder Moura, hoje).
E mais: “Ontem mesmo, o vereador Pedro Coutinho, que tem resistido em anunciar uma adesão a Ricardo, desabafava que muitos de seus colegas esperam, há tempos, uma resposta do governador Cássio para suas reivindicações que, em alguns casos, se transformaram em apreensões. Todos querem abrigo”.
Helder, estamos todos sorrindo com esse desespero. Quando digo nós, me refiro aqueles que pagam, com o suor, os impostos e não aqueles que esperam, através da justiça, ganharem fabulosas gratificações asponeanas por terem trocado as suas consciências.
Os cargos Federais (21/03/2007)
O PMDB da Paraíba foi um grande partido plural. Plural nas correntes de pensamentos democráticos, plural nas suas lideranças, como Humberto Lucena, Antônio Mariz, Marcondes Gadelha, Otacílio de Queiroz, Raimundo Asfora, João Agripino, e tantos outros que formavam uma constelação de líderes e pensamentos. Eu pergunto: E hoje? O partido está sob o comando de um único homem, que começa a ter sua liderança questionada, quando um grupo representativo, como os Maias, começa a peitar de frente o líder. Isto é a ponta de um iceberg que irá afundar de vez o “Titanic do PMDB”. O PMDB paraibano pode até ter sido o único no nordeste a apoiar, desde o início, a candidatura de Lula, porém o presidente deverá estar antenado para o futuro deste partido. A forma como ele está sendo conduzido e sendo desfigurado nos seus princípios democráticos, principalmente no que diz respeito à vontade popular, deverá comprometer o futuro político de todos que nele se apoiar. O chaguísmo está longe de ser absorvido pelos brasileiros, por vários motivos: A forma como o empresário brasileiro se posiciona com relação à economia, aos problemas e a política do país é muito diferente daquela na Venezuela; a sociedade brasileira da mesma forma e por fim, a falta de um líder forte e de mãos limpas. Hugo Chaves jamais teria um filho sócio de uma multinacional com uma participação acionária, no mínimo, de origem duvidosa. Hugo Chaves não precisou usar dinheiro sujo para comprar seus aliados. O que corre nos dutos venezuelano é o petróleo, e nada mais.
O que ocorreu no PT recentemente, quando Ricardo saiu, ocorreu com o PMDB em 2000 com a saída dos Cunha Lima. Deu no que deu. Os Cunha Lima votaram ao governo nos braços da população. Observem o rumo que tomou o PT, que deverá ser o mesmo do PMDB. Não adiantou seqüestrar e comprar os diretorianos em 1997, como não vai adiantar usar e abusar do direito para cassar o governador. O paraibano é como omelete, quando mais se bate nele mais cresce a vontade de responder as injustiças impostas a ele.
Rubens Nóbrega (22/03/2007)
Juliano tem um monte
Esse tema é bastante debatido graças à seriedade da imprensa brasileira no uso da sua liberdade. Quem não se lembra, Rubens, do servidor público federal recebendo uma irrisória propina para facilitar uma licitação na ECT, sob o comando do PT? Até o PT, Rubens, perdeu sua ética e sua moral. Agora você vem falar de Juliano. Este Juliano foi aquele que para ter o “direito” de receber R$ 700.000,00, pagou propina para ter facilidades? Em Rubens? Trate este assunto de forma que a população entenda e se conscientize que deve agir para mudar este tipo de comportamento administrativo. Ninguém é santo nessa história.
O efeito da moralidade imposta pela modernização do Estado
Por mais que os jornalistas do Sistema tentem mostrar os danos causados pela reforma administrativa do governador, não conseguem esconder, nas entrelinhas, o bem causado à administração pública e conseqüentemente ao contribuinte, que agora está vendo que seu dinheiro não ser gasto com as orgias do troca-troca. Começa a surgi àqueles insatisfeitos, que ao perceberem que a política no Estado mudou, saltam para os galinheiros onde, ainda, existem o nepotismo e os poleiros das gratificações sem critérios. Vejam essas passagens: “É sabido que a maior parte dos vereadores aliados, apesar de ter se empenhado, em maior ou menor grau, nas eleições do ano passado, perdeu sustância dentro do Governo do Estado, na forma de cargos para aliados e outros benefícios indiretos. O acesso, inclusive, ficou mais difícil. Bate a mágoa” (Helder Moura, hoje).
E mais: “Ontem mesmo, o vereador Pedro Coutinho, que tem resistido em anunciar uma adesão a Ricardo, desabafava que muitos de seus colegas esperam, há tempos, uma resposta do governador Cássio para suas reivindicações que, em alguns casos, se transformaram em apreensões. Todos querem abrigo”.
Helder, estamos todos sorrindo com esse desespero. Quando digo nós, me refiro aqueles que pagam, com o suor, os impostos e não aqueles que esperam, através da justiça, ganharem fabulosas gratificações asponeanas por terem trocado as suas consciências.