terça-feira, 13 de março de 2007

O Silêncio dos Culpados

De volta ao debate?

Realmente, o parlamentar menos atuante da história política da Paraíba é o senador José Maranhão. Só aparece na cena política para defender seus interesses. Provavelmente, a composição de poder do PMDB por aqui, deve estar ameaçando a hegemonia da família Targino.

Além de não ser um ativista político, o senador não sabe perder. Afirma que os cheques da FAC influenciaram o pleito, e ainda, tem a coragem de dizer que o paraibano humilde vende seu voto. Veja o que está na coluna de hoje: “Não tenho qualquer dúvida que os trinta e tantos mil cheques distribuídos pela FAC, em plena eleição, influenciaram e muito ao eleitor especialmente mais humilde que recebeu o benefício e, obviamente, decidiu trocar seu voto” (José Maranhão). Isso sim é ser franco atirador. Diante de duas derrotas, fica insultando os paraibanos, culpando-os do seu fracasso. Pense assim senador: A Paraíba não derrotou Maranhão e sim elegeu Cássio. É mais elegante e justo com os paraibanos.
No entanto, eu lembro ao senador que tivemos dois turnos e ele perdeu nos dois, e os cheques foram suspensos muito antes do primeiro turno, e não houve a reversão nas intenções do eleitorado. Outra atitude de mal perdedor, foi não ter ido a convenção. A Paraíba quer um político que saiba conduzir as soluções de seus problemas, que tenha hombridade, ética e que defenda os interesses do Estado.

Sobre o concurso da UEPB

Comentei em resposta à coluna de ontem de Rubens Nóbrega, que não passava de uma leviandade compulsiva, agora veja se não tenho razão: “Devo ressaltar ainda que não tenho nem tive a menor intenção ou vontade de desqualificar ou lançar suspeitas sobre a probidade dos organizadores do concurso, mas não vou deixar de acolher queixas, reclamos ou denúncias de qualquer cidadão que se julgue preterido ou prejudicado pelo poder público ou alguma autoridade”. O jornalista alem de subestimar a inteligência do leitor, tem a cara-de-pau de dizer que não teve a intenção de lançar suspeitas sobre a probidade dos organizadores. Ah! Já sei, a suspeita recai sobre Cássio. Como sou um leitor desatento .

Camará Jamais Será Esquecida (12/03/2007)

CAMARÁ ESQUECIDA

Camará jamais será esquecida! Esta tragédia vive na lembrança do povo de Alagoa Grande e daqueles paraibanos que têm discernimento da responsabilidade (ou irresponsabilidade) que o governante tem para com o seu povo.

Todo desastre de engenharia é por culpa da irresponsabilidade do homem, seja pela falta do conhecimento a respeito de todas as variáveis que compõem a obra, seja pela negligência, materiais inadequados ou suprimidos para se reduzir custos (ou sobrar algum para o “racha”). Camará, pelo que consta, teve uma somatória de erros, o que nos leva a concluir que a irresponsabilidade superou todos os desastres de engenharia.

Freqüentemente, os colunistas do Sistema fazem afirmações sobre as razões para qualquer ato do atual governo. Exemplo, “Há poucos dias, um deputado de oposição até chegou a comentar: “Se Cássio tivesse gerenciado assim, desde o começo de sua primeira gestão, provavelmente teria sido um adversário bem mais difícil de se enfrentar nas urnas de 2006”. A observação do deputado tem algum fundamento. E, por que não administrou assim deste o começo? Entre outras razões, há o fato de estar com a espada sobre a cabeça por conta dos processos que tramitam na Justiça Eleitoral, que pedem sua cassação. E, em 2003, não tinha reeleição pela frente. Agora, é franco-atirador. E descartou todos os compromissos (Helder Moura, 12/07/2007)”. Como podemos observar, o colunista afirma que o governo só está fazendo a modernização na administração pública porque encontra-se com a espada sobre a cabeça, e ainda, não tem compromisso com a reeleição. Será que Cássio pretende encerrar sua carreira política? Até poderia, se assim o quisesse, fechando sua carreira brilhante de gestor público com essa chave-de-ouro. Mas, não será assim. Continuará por muitos anos, contrariando os interesses de alguns que querem ver a Paraíba estagnada e que são viciados nos recursos públicos.
Finalmente a coluna de Helder Moura, diz algumas verdades e reconhece que o atual governo acertou em cheio no que diz respeito à moralidade pública, inclusive trazendo testemunho de um oposicionista. Salientamos que, no entanto, o autor baseia seus comentários na subjetividade do mal. Ninguém é perfeito, não se poderia exigir mais do colunista. Já a outra coluna, de Rubens Nóbrega, não passa de uma leviandade compulsiva.