terça-feira, 13 de março de 2007

Camará Jamais Será Esquecida (12/03/2007)

CAMARÁ ESQUECIDA

Camará jamais será esquecida! Esta tragédia vive na lembrança do povo de Alagoa Grande e daqueles paraibanos que têm discernimento da responsabilidade (ou irresponsabilidade) que o governante tem para com o seu povo.

Todo desastre de engenharia é por culpa da irresponsabilidade do homem, seja pela falta do conhecimento a respeito de todas as variáveis que compõem a obra, seja pela negligência, materiais inadequados ou suprimidos para se reduzir custos (ou sobrar algum para o “racha”). Camará, pelo que consta, teve uma somatória de erros, o que nos leva a concluir que a irresponsabilidade superou todos os desastres de engenharia.

Freqüentemente, os colunistas do Sistema fazem afirmações sobre as razões para qualquer ato do atual governo. Exemplo, “Há poucos dias, um deputado de oposição até chegou a comentar: “Se Cássio tivesse gerenciado assim, desde o começo de sua primeira gestão, provavelmente teria sido um adversário bem mais difícil de se enfrentar nas urnas de 2006”. A observação do deputado tem algum fundamento. E, por que não administrou assim deste o começo? Entre outras razões, há o fato de estar com a espada sobre a cabeça por conta dos processos que tramitam na Justiça Eleitoral, que pedem sua cassação. E, em 2003, não tinha reeleição pela frente. Agora, é franco-atirador. E descartou todos os compromissos (Helder Moura, 12/07/2007)”. Como podemos observar, o colunista afirma que o governo só está fazendo a modernização na administração pública porque encontra-se com a espada sobre a cabeça, e ainda, não tem compromisso com a reeleição. Será que Cássio pretende encerrar sua carreira política? Até poderia, se assim o quisesse, fechando sua carreira brilhante de gestor público com essa chave-de-ouro. Mas, não será assim. Continuará por muitos anos, contrariando os interesses de alguns que querem ver a Paraíba estagnada e que são viciados nos recursos públicos.
Finalmente a coluna de Helder Moura, diz algumas verdades e reconhece que o atual governo acertou em cheio no que diz respeito à moralidade pública, inclusive trazendo testemunho de um oposicionista. Salientamos que, no entanto, o autor baseia seus comentários na subjetividade do mal. Ninguém é perfeito, não se poderia exigir mais do colunista. Já a outra coluna, de Rubens Nóbrega, não passa de uma leviandade compulsiva.

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