Fico impressionado com a lógica de certos jornalistas. Mas chego à conclusão que essa “lógica” é proposital, servindo apenas para confundir e iludir o leitor. Na coluna de hoje Rubens Nóbrega traz um problema que atinge grande parte da população. Com seu sofisma de sempre, ele atrai a atenção do leitor, com o assunto dos altos custos condominiais. No entanto, as soluções propostas não são exeqüíveis. Reduzir nominalmente ou realmente os valores das taxas de iluminação pública e do lixo, sob a alegação de ser o condomínio um único usuário, não procede. Imagine uma casinha lá na periferia, pagando as mesmas taxas de um condomínio de luxo. Outra solução apresentada seria a redução na folha de pagamento, o que acarretaria um desfalque nas conquistas trabalhistas da categoria.
Este assunto serve apenas para conquistar o leitor, dando a impressão que o jornalista trata de assuntos do interesse dos leitores. Porém, usando a linguagem do jornalista, o buraco é mais abaixo. A crise dos condomínios passa pela crise dos condôminos, ou seja, é uma crise conjuntural que afeta a toda a sociedade brasileira. Excesso de impostos, queda do poder aquisitivo da classe média, falta de políticas econômicas que gerem crescimento e aumento na ocupação da força de trabalho, etc. Mas, tais críticas não serão lidas nessa coluna, pois atingiriam em cheio governos e partidos simpatizantes ao colunista. A contradição que faz parte dos argumentos se vê revelada mais uma vez. Hoje, defende a classe patronal e ontem defendeu a classe trabalhadora. Como nos artigos recentes, quando sai em socorro de um corruptor e de um corrompido, o que na verdade, não passam de dois delinqüentes que sangram recursos públicos que deveriam ser gastos com educação, saúde, segurança e com ações que venham a fomentar o crescimento regional.
E as provas, vereador?
O colunista sai em defesa de Nonato Bandeira de forma passional e bastante emotiva:
“Como se não bastasse, Paiva ainda andou insinuando que Nonato adquiriu patrimônio bem superior à capacidade financeira de um secretário municipal que só teria como fonte de renda o salário de pouco mais de R$ 7 mil, brutos. Conhecendo Nonato Bandeira como conheço, sei o quanto esse tipo de insinuação ofende a sua dignidade, a sua integridade. Estimo o quanto isso afeta também aqueles que lhe são mais próximos na afetividade e parentesco. Nessa, Paiva derrapou feio. Não soube separar o secretário Nonato Bandeira do cidadão Nonato Bandeira. Mirando o agente público, o vereador acertou a pessoa e o maior patrimônio de um homem de bem, que é a sua honra. Algo assim não deve nem pode ficar impune. Tanto que ouso, publicamente, incentivar Nonato Bandeira a não deixar barato. Literalmente. Talvez assim Paiva e outros como ele aprendam a ser conseqüentes e responsáveis em suas acusações”.
Quantas vezes nessa coluna a honra de pessoas não foram atingidas pelo colunista? Será que essas pessoas não têm amigos ou parentes? Esta coluna de hoje deve servir de reflexão ao próprio autor quando vier fazer insinuações ou acusações futuras. Respeitar os adversários é ponto fundamental para um grande combatente. Saladino o maior governante e guerreiro mulçumano será sempre lembrado pelo respeito que ele teve pelos seus inimigos.
Este assunto serve apenas para conquistar o leitor, dando a impressão que o jornalista trata de assuntos do interesse dos leitores. Porém, usando a linguagem do jornalista, o buraco é mais abaixo. A crise dos condomínios passa pela crise dos condôminos, ou seja, é uma crise conjuntural que afeta a toda a sociedade brasileira. Excesso de impostos, queda do poder aquisitivo da classe média, falta de políticas econômicas que gerem crescimento e aumento na ocupação da força de trabalho, etc. Mas, tais críticas não serão lidas nessa coluna, pois atingiriam em cheio governos e partidos simpatizantes ao colunista. A contradição que faz parte dos argumentos se vê revelada mais uma vez. Hoje, defende a classe patronal e ontem defendeu a classe trabalhadora. Como nos artigos recentes, quando sai em socorro de um corruptor e de um corrompido, o que na verdade, não passam de dois delinqüentes que sangram recursos públicos que deveriam ser gastos com educação, saúde, segurança e com ações que venham a fomentar o crescimento regional.
E as provas, vereador?
O colunista sai em defesa de Nonato Bandeira de forma passional e bastante emotiva:
“Como se não bastasse, Paiva ainda andou insinuando que Nonato adquiriu patrimônio bem superior à capacidade financeira de um secretário municipal que só teria como fonte de renda o salário de pouco mais de R$ 7 mil, brutos. Conhecendo Nonato Bandeira como conheço, sei o quanto esse tipo de insinuação ofende a sua dignidade, a sua integridade. Estimo o quanto isso afeta também aqueles que lhe são mais próximos na afetividade e parentesco. Nessa, Paiva derrapou feio. Não soube separar o secretário Nonato Bandeira do cidadão Nonato Bandeira. Mirando o agente público, o vereador acertou a pessoa e o maior patrimônio de um homem de bem, que é a sua honra. Algo assim não deve nem pode ficar impune. Tanto que ouso, publicamente, incentivar Nonato Bandeira a não deixar barato. Literalmente. Talvez assim Paiva e outros como ele aprendam a ser conseqüentes e responsáveis em suas acusações”.
Quantas vezes nessa coluna a honra de pessoas não foram atingidas pelo colunista? Será que essas pessoas não têm amigos ou parentes? Esta coluna de hoje deve servir de reflexão ao próprio autor quando vier fazer insinuações ou acusações futuras. Respeitar os adversários é ponto fundamental para um grande combatente. Saladino o maior governante e guerreiro mulçumano será sempre lembrado pelo respeito que ele teve pelos seus inimigos.