quinta-feira, 29 de março de 2007

Uma Questão de Honra

Fico impressionado com a lógica de certos jornalistas. Mas chego à conclusão que essa “lógica” é proposital, servindo apenas para confundir e iludir o leitor. Na coluna de hoje Rubens Nóbrega traz um problema que atinge grande parte da população. Com seu sofisma de sempre, ele atrai a atenção do leitor, com o assunto dos altos custos condominiais. No entanto, as soluções propostas não são exeqüíveis. Reduzir nominalmente ou realmente os valores das taxas de iluminação pública e do lixo, sob a alegação de ser o condomínio um único usuário, não procede. Imagine uma casinha lá na periferia, pagando as mesmas taxas de um condomínio de luxo. Outra solução apresentada seria a redução na folha de pagamento, o que acarretaria um desfalque nas conquistas trabalhistas da categoria.

Este assunto serve apenas para conquistar o leitor, dando a impressão que o jornalista trata de assuntos do interesse dos leitores. Porém, usando a linguagem do jornalista, o buraco é mais abaixo. A crise dos condomínios passa pela crise dos condôminos, ou seja, é uma crise conjuntural que afeta a toda a sociedade brasileira. Excesso de impostos, queda do poder aquisitivo da classe média, falta de políticas econômicas que gerem crescimento e aumento na ocupação da força de trabalho, etc. Mas, tais críticas não serão lidas nessa coluna, pois atingiriam em cheio governos e partidos simpatizantes ao colunista. A contradição que faz parte dos argumentos se vê revelada mais uma vez. Hoje, defende a classe patronal e ontem defendeu a classe trabalhadora. Como nos artigos recentes, quando sai em socorro de um corruptor e de um corrompido, o que na verdade, não passam de dois delinqüentes que sangram recursos públicos que deveriam ser gastos com educação, saúde, segurança e com ações que venham a fomentar o crescimento regional.

E as provas, vereador?

O colunista sai em defesa de Nonato Bandeira de forma passional e bastante emotiva:
Como se não bastasse, Paiva ainda andou insinuando que Nonato adquiriu patrimônio bem superior à capacidade financeira de um secretário municipal que só teria como fonte de renda o salário de pouco mais de R$ 7 mil, brutos. Conhecendo Nonato Bandeira como conheço, sei o quanto esse tipo de insinuação ofende a sua dignidade, a sua integridade. Estimo o quanto isso afeta também aqueles que lhe são mais próximos na afetividade e parentesco. Nessa, Paiva derrapou feio. Não soube separar o secretário Nonato Bandeira do cidadão Nonato Bandeira. Mirando o agente público, o vereador acertou a pessoa e o maior patrimônio de um homem de bem, que é a sua honra. Algo assim não deve nem pode ficar impune. Tanto que ouso, publicamente, incentivar Nonato Bandeira a não deixar barato. Literalmente. Talvez assim Paiva e outros como ele aprendam a ser conseqüentes e responsáveis em suas acusações”.
Quantas vezes nessa coluna a honra de pessoas não foram atingidas pelo colunista? Será que essas pessoas não têm amigos ou parentes? Esta coluna de hoje deve servir de reflexão ao próprio autor quando vier fazer insinuações ou acusações futuras. Respeitar os adversários é ponto fundamental para um grande combatente. Saladino o maior governante e guerreiro mulçumano será sempre lembrado pelo respeito que ele teve pelos seus inimigos.

terça-feira, 27 de março de 2007

Paiva é o Pavio

O vereador Severino Paiva pode até não provar sua acusação, mesmo porque são muito difíceis provas materiais nestes casos. Mas que muda o cenário político municipal daqui por diante e fornece pistas e respostas a alguns fatos recentes, como a mudança no contrato com a empresa de coleta do lixo, quando houve um “realinhamento” de preços na taxa do lixo, isto sim, clareia a mente dos pessoenses.

Para o contraditório jornalista Rubéns Nóbrega os cálculos teriam sido feitos em bases realistas e coerentes (01/03), e logo em seguida se contradiz ao afirmar que foi um erro retumbante (03/03, veja os artigos, aqui nesta página: Está Desesperado? Tome Diazepan e O Averso do Averso do Averso), e para o pessoense começa a ficar claro o porquê desses fabulosos cálculos.

Se realmente houve pagamento aos vereadores para aderirem ao prefeito, de onde veio esse dinheiro? Dos salários do prefeito e de seus auxiliares? Ou teria vindo de empresas fornecedoras da prefeitura?

Estão falando que o PT deverá punir o vereador Paiva por ter feito essas acusações, para mim, isto não é nenhuma surpresa. Alem dessa prática de superfaturar para as empresas de coletas de lixo (o que deu até em crime de morte), comprar apoio no legislativo, com dinheiro de origem ignorada e a falta de punição pública desses agentes corruptores é lugar-comum nesse partido. Logo, o inverso prevalecerá. Punir quem denuncia tais atos.

O povo tem que ficar atento a esses políticos que têm discursos muito contrários as suas práticas. A sociedade brasileira, influenciada pela imprensa “global” e a compra de votos através de programas sociais, adiou por mais meia década o avanço democrático. O povo não puniu os políticos corruptos, não foi às ruas manifestar seu descontentamento com as práticas imorais e o banditismo político. Ao contrário, a classe média ficou inerte esperando o que ia acontecer. Faltou aquela instigação ao povo que houve na época do Collor.
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Rubéns mais uma vez se supera.
Hoje, em sua coluna, repetitiva, ele conta a estória do Pedrão, um corrupto que sempre se locupletou dos recursos públicos e por causa de um revés, que ele não explica, ficou em dificuldades. Só faltou chamar esse corrupto de coitadinho. Vejam as passagens: “Pedrão era um grande empresário. Acostumado aos meandros do poder, sempre descobria um jeito de conseguir grandes contratos com os poderosos de plantão. Na última investida, entretanto, as coisas não saíram como esperado”. Outra, “Infelizmente para Pedrão, as coisas não eram tão simples assim”. “...Quando ficou sabendo que não seria possível receber o que lhe fora prometido, Pedrão entrou em desespero”. “...Pedrão passou a viver um inferno na terra.”

Para fechar com chave-de-ouro o jornalista conta outra estória, a de Moreira da Silva. Este personagem era um fiscal de obras públicas e participou de várias licitações e concorrências. Um homem “honesto” e que até ameaçado de morte foi, por causa de sua “postura” e “ética profissional”. Esse dedo-duro de hoje, presenciou e participou de várias transações e só agora, aposentado, resolveu falar tudo que sabe. Vejam as passagens: “Depois de ler aqui algumas façanhas dos bandidos poderosos, Moreira da Silva lembrou o tempo em que trabalhava como profissional fiscalizando obras públicas, participando de concorrências públicas como membro etc”. Outra, “O nosso Kid Morengueira viu, em sua carreira de fiscal da obras públicas e membro de comissões de licitação em diversas administrações, muito dinheiro público sendo desviado para os bolsos desses ladrões de casaca”. “Ele revela ainda ter sido ameaçado “velada e diretamente” por essas pessoas, que já ocuparam importantes cargos públicos, continuam ocupando ou se transformaram em bem sucedidos empresários”. Este infame, alem de revelar-se o mau caráter que é, ainda põe sob suspeitas empresários bem sucedidos, pagadores de impostos e responsáveis pelo desenvolvimento e crescimento do nosso Estado e de toda a sociedade paraibana. Lamentável ter que ler essas coisas.

Resumo da ópera: O jornalista defende um corruptor mal sucedido e um sujeito que nunca largou a rapadura, sempre participando de licitações e fiscalizando obras do governo, e que só agora, vestido em seu pijama bordado de cifrões, resolve denunciar algo que ele mesmo diz não poder provar.
Não são estorinhas como estas que vão conscientizar o povo dos desmandos administrativos que ocorreram, que ocorrem e ainda vão ocorrer. Essas estorinhas só servem para mostrar como o jornalista, tenta, manipular as mentes menos desavisadas.

quinta-feira, 22 de março de 2007

A Saga do PMDB I

Helder Moura

Os cargos Federais (21/03/2007)

O PMDB da Paraíba foi um grande partido plural. Plural nas correntes de pensamentos democráticos, plural nas suas lideranças, como Humberto Lucena, Antônio Mariz, Marcondes Gadelha, Otacílio de Queiroz, Raimundo Asfora, João Agripino, e tantos outros que formavam uma constelação de líderes e pensamentos. Eu pergunto: E hoje? O partido está sob o comando de um único homem, que começa a ter sua liderança questionada, quando um grupo representativo, como os Maias, começa a peitar de frente o líder. Isto é a ponta de um iceberg que irá afundar de vez o “Titanic do PMDB”. O PMDB paraibano pode até ter sido o único no nordeste a apoiar, desde o início, a candidatura de Lula, porém o presidente deverá estar antenado para o futuro deste partido. A forma como ele está sendo conduzido e sendo desfigurado nos seus princípios democráticos, principalmente no que diz respeito à vontade popular, deverá comprometer o futuro político de todos que nele se apoiar. O chaguísmo está longe de ser absorvido pelos brasileiros, por vários motivos: A forma como o empresário brasileiro se posiciona com relação à economia, aos problemas e a política do país é muito diferente daquela na Venezuela; a sociedade brasileira da mesma forma e por fim, a falta de um líder forte e de mãos limpas. Hugo Chaves jamais teria um filho sócio de uma multinacional com uma participação acionária, no mínimo, de origem duvidosa. Hugo Chaves não precisou usar dinheiro sujo para comprar seus aliados. O que corre nos dutos venezuelano é o petróleo, e nada mais.

O que ocorreu no PT recentemente, quando Ricardo saiu, ocorreu com o PMDB em 2000 com a saída dos Cunha Lima. Deu no que deu. Os Cunha Lima votaram ao governo nos braços da população. Observem o rumo que tomou o PT, que deverá ser o mesmo do PMDB. Não adiantou seqüestrar e comprar os diretorianos em 1997, como não vai adiantar usar e abusar do direito para cassar o governador. O paraibano é como omelete, quando mais se bate nele mais cresce a vontade de responder as injustiças impostas a ele.

Rubens Nóbrega (22/03/2007)

Juliano tem um monte

Esse tema é bastante debatido graças à seriedade da imprensa brasileira no uso da sua liberdade. Quem não se lembra, Rubens, do servidor público federal recebendo uma irrisória propina para facilitar uma licitação na ECT, sob o comando do PT? Até o PT, Rubens, perdeu sua ética e sua moral. Agora você vem falar de Juliano. Este Juliano foi aquele que para ter o “direito” de receber R$ 700.000,00, pagou propina para ter facilidades? Em Rubens? Trate este assunto de forma que a população entenda e se conscientize que deve agir para mudar este tipo de comportamento administrativo. Ninguém é santo nessa história.

O efeito da moralidade imposta pela modernização do Estado

Por mais que os jornalistas do Sistema tentem mostrar os danos causados pela reforma administrativa do governador, não conseguem esconder, nas entrelinhas, o bem causado à administração pública e conseqüentemente ao contribuinte, que agora está vendo que seu dinheiro não ser gasto com as orgias do troca-troca. Começa a surgi àqueles insatisfeitos, que ao perceberem que a política no Estado mudou, saltam para os galinheiros onde, ainda, existem o nepotismo e os poleiros das gratificações sem critérios. Vejam essas passagens: “É sabido que a maior parte dos vereadores aliados, apesar de ter se empenhado, em maior ou menor grau, nas eleições do ano passado, perdeu sustância dentro do Governo do Estado, na forma de cargos para aliados e outros benefícios indiretos. O acesso, inclusive, ficou mais difícil. Bate a mágoa” (Helder Moura, hoje).
E mais: “Ontem mesmo, o vereador Pedro Coutinho, que tem resistido em anunciar uma adesão a Ricardo, desabafava que muitos de seus colegas esperam, há tempos, uma resposta do governador Cássio para suas reivindicações que, em alguns casos, se transformaram em apreensões. Todos querem abrigo”.
Helder, estamos todos sorrindo com esse desespero. Quando digo nós, me refiro aqueles que pagam, com o suor, os impostos e não aqueles que esperam, através da justiça, ganharem fabulosas gratificações asponeanas por terem trocado as suas consciências.

terça-feira, 20 de março de 2007

NERVOS DE AÇO

Os jornalistas do Sistema vieram, domingo, com suas artilharias voltadas para a Secretaria da Receita, no que diz respeito à punição do fiscal Salema. Primeiro, penso, que este assunto não merecia o destaque que parte da imprensa dá ao caso. Que importância tem isso para o cidadão comum, principalmente aquele que não precisa das benesses fiscais? Para esses jornalistas basta o assunto dizer respeito ao governo para que eles deturpem e castiguem o assunto em suas colunas. Helder Moura, Chega ao cumulo de publicar:
E é mesmo
Gostei da nota do Sindifisco em defesa do auditor Henrique Salema, punido pela Secretaria da Receita: “Isto é uma agressão à cidadania e ao Estado Democrático de Direito”.
Agressão à cidadania e ao Estado Democrático de Direito é querer ignorar a vontade de mais de 1.000.000 (um milhão) de paraibanos. É tentar empossar um governador por outras vias que não seja pela vontade popular.

É preciso realmente ter “nervos de aço” para agüentar essa imprensa.

Rubens Nóbrega

Digiro-me ao jornalista Rubens Nóbrega dizendo que este sim, é um assunto que merecia ser destacado e comentado por toda a imprensa, para que a população brasileira e paraibana fiquem por dentro do assunto e possa se manifestar a respeito do assunto.

Na integra a matéria

Abominável privilégio

A constatação de uma das principais matérias de ontem de O Globo - “No STF, jamais houve uma condenação de parlamentar” - o Doutor Fábio George Cruz Nóbrega, procurador regional da República, já havia me antecipado há uma semana.
Segundo o diário carioca, levantamento feito pelo próprio Supremo revelou que nos últimos dez anos o Tribunal concluiu apenas 20 ações criminais envolvendo políticos. Entre os processos que chegaram ao desfecho, 13 já estavam prescritos. Nos outros sete, os acusados foram absolvidos.
Mas, já dizia Murphy, há sempre alguém disposto a piorar o que já é ruim. O presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT-SP), por exemplo, que anunciou na última terça (13) disposição de colocar em votação proposta que beneficia diretamente políticos acusados de corrupção sem mandato e sem cargo público.
“Trata-se da proposta de emenda à Constituição que estende a ex-autoridades o direito de responderem a processo em foro privilegiado”, explicou o Jornal do Brasil, também do Rio, na edição de quarta (14).
No mesmo dia, recebi mensagem do Doutor Fábio alertando que é preciso mobilizar a sociedade brasileira para barrar mais essa vergonhosa tentativa de ampliar o foro privilegiado. Estou nessa e voltarei ao assunto.

sexta-feira, 16 de março de 2007

O Atentado

Helder Moura

Hoje, o colunista foi comedido e cauteloso, embora insinue um atentado político. A verdade, como disse bem Gervásio Maia, é que uma farsa com a participação da Secretária é descartada. Seja qual fosse o alvo no veículo, ninguém poderia saber qual seria a trajetória da bala. Mas, se alguém contrata um pistoleiro para atirar no porta-malas, no capô do motor ou na porta traseira, a probabilidade do condutor ser atingido é mínima. O que importa mesmo é que houve um atentado, seja ele com objetivo de matar ou não. Isso é indiscutível.

O prefeito foi muito rápido em pedir interferência federal. Isto é indiscutivelmente estranho. Como são estranhos todos esses fatos relacionados na coluna pelo jornalista, como, por exemplo, o ocorrido no reveillon. Por que isto só acontece com o prefeito Ricardo? Como já disse anteriormente em outros comentários aqui, Ricardo deveria olhar seus aliados que têm precedentes de atentados e sabotagem em reveillon, como no caso da inauguração de Intermares que causou conseqüências muito maiores, atingindo toda parte leste e norte da cidade de João Pessoa e toda a cidade de Cabedelo, frustrando toda a população e causando um prejuízo incalculável a clubes, bares, restaurantes, etc.

Rubens Nóbrega

Hoje, o colunista não se revezou com Helder com relação ao atentado. Os dois comentam de forma igual, parece uma cópia. Mas, mesmo assim, vou comentar a respeito. Os fatos mencionados na sua coluna de hoje reflete ações de um governo sem sensibilidade política e social, agindo de forma truculenta e imperativa para por em prática seus projetos. Pessoas a se sentirem enganadas (os camelôs) na sua boa fé (em eleger um governante de idéias socialistas) é até compreensível perderem a cabeça. Fico imaginando se os tribunais resolverem caçar a vontade dos paraibanos, o que não irá acontecer.

Eu

Mataram um diretor de presídio. Assassinato premeditado. Uma pessoa humana extraordinária, um bom administrador. Ninguém falou nada. Foram presos os assassinos ou o(s) mandante(s)? Qual o motivo? O fato de não se chegar aos culpados ou de não haver punições, não é privilégio só da Paraíba (em todos os grandes casos). De onde veio o dinheiro para compra de um dossiê? De onde veio a grana toda do valeriodulto? Os compradores foram identificados, mas e a mercadoria, qual foi? Muitas questões recentes do palácio do planalto não foram esclarecidas e não houve a tão conclamada punição dos culpados.

Gisa Veiga

Como sempre, muito centrada a sua coluna. Vale a pena ser lida (sobre o atentado).


quarta-feira, 14 de março de 2007

Como Fazer Jornalismo

Giovanni Meireles

Na coluna de hoje, o jornalista comenta sobre o lucro da PBGás, enquanto que a CAGEPA e a CEHAP amargaram prejuízos. O jornalista, não precisava ter feito esse comentário, mas acredito que ele foi zeloso, como deve ser todo profissional, mostrando aos leitores os pontos positivos e os negativos. Embora, no caso em questão, tanto a CAGEPA como a CEHAP, são entidades que têm compromissos sociais, acima de tudo. Seus produtos: água, esgoto e moradia interferem diretamente no bem-estar da população, já o gás, é utilizado pela indústria e peos automóveis. Portanto, diretamente beneficia parte da população. Essa é a diferença da política administrativa entre as empresas citadas. Mas, o que vale ressaltar é a postura do jornalista ao comentar a matéria. Diferente de muitos.

O mesmo ocorre com outros comentários, como: As adesões do PP ao prefeito da capital e viaturas adesivadas. Limita-se o jornalista apenas comentar, sem veneno ou maldade, os fatos.

José Euflávio

O jornalista ao comentar sobre as demissões dos agentes de saúde faz certa ironia ao dizer que em 2004 a conversa era outra (por parte do prefeito). Corroborando com o jornalista, digo que:
a) O prefeito andava de braço-dado com os camelôs nas passeatas, quando estes eram perseguidos pelo prefeito anterior e
b) O prefeito quando era deputado rejeitou as contas de Maranhão, foi um ferrenho oposicionista. Hoje, largou o braço dos camelôs para trocar carícias com Maranhão.
Como podemos notar, fica a máxima: “esqueçam tudo que eu disse”.

O prefeito tem um projeto para tornar a capital mais verde. Muito louvável e devemos apoiar este projeto. Mas recordando as campanhas que o atual prefeito fez no passado, como o rodízio dos postos de gasolina, no combate ao cartel, e o uso das fachas de pedestres, em que ambas as campanhas só tiveram o “arranque” e não houve a continuação necessária para se obter os resultados, fico imaginando se esse projeto tiver a mesma condução dos anteriores. Um monte de folhas secas prontas para incendiar a capital.

Gisa Veiga

Seu comentário sobre a ida da Secretária de Saúde do Município ir ou não à Câmara, também, é bastante ético. Vejamos algumas passagens: “...Roseana tem seus motivos para temer ficar cara a cara com os vereadores. Ela sabe que será impiedosamente bombardeada pela oposição, especialmente por Aníbal, que nunca fez questão de esconder que é seu desafeto. Não será uma situação confortável e, portanto, evitar o confronto e uma exposição arriscada seria menos traumático”. Outra: “Seria, mas na realidade não é bem assim. Tanto que, por conta de suas escapadelas, Roseana – que, diga-se de passagem, não tem manchas em seu currículo - está sendo alvo de um processo administrativo aberto junto ao Tribunal de Contas do Estado e isso poderá redundar numa acusação de improbidade administrativa”. E mais: “Se a secretária de Saúde decidir ir à Câmara, no mínimo vai demonstrar destemor em relação à artilharia da oposição e, com certeza, também estará acompanhada um poderoso arsenal para a contra-ofensiva. Será mais um ponto a seu favor. Que ninguém se engane: se há metralhadoras do lado da oposição, há canhões do lado da prefeitura”. Como podemos observar a jornalista faz seu comentário se posicionando como observadora limitando-se aos fatos, sem dar sua opinião. Como todo jornalista ético e compromissado com a profissão deveria fazer.

Helder Moura

Sobre o comando do PMDB na capital, e vejam só este comentário a respeito do grupo que não aceita imposição de dona Wilma: “A outra facção, obviamente, está de olho mesmo é em deter poder de decisão na hora de indicar o vice do prefeito Ricardo Coutinho. Ou seja, vive a perspectiva de assumir a prefeitura, em 2010, na eventualidade de Ricardo se licenciar para disputar o Governo do Estado”.

Rubens Nóbrega

Lá vem ele novamente falando da reforma administrativa, e vejam os comentários:
a) “Por que, em vez de penalizar ainda mais quem realmente trabalha e faz alguma coisa pelo Estado, este governo não corta viagens, diárias, passagens aéreas, celulares, restaurantes caros, carros locados e gasolina em banda de lata que a pobre da Viúva, surda e muda, paga sem direito a reclamar?”; Jornalista, cortar estes gastos que o senhor menciona, não é e nunca foi preciso uma Lei para ser aprovada. É política administrativa. O governo reduziu em 30% o custeio com relação ao ano anterior, só essa medida já corta os gastos mencionados acima. Se atualize.
b) “Nenhuma dessas possibilidades de “enxugamento” e “modernização” está contemplada na “reforma” que o modernoso governo Cunha Lima III aprovou semana passada na Assembléia na base do vapt-vupt, com a cumplicidade de dois deputados que ainda batem ponto na bancada de oposição. Não esperava nem espero coisa diferente de um governo que lançou a Paraíba no lamentável Estado vegetativo em que vivemos e do qual só temos chance de sair, pelo visto, se a Justiça reconhecer a procedência dos escândalos eleitorais denunciados em 2006 e colocar ponto final nessa agonia”. Quem está agoniado, alem dos senhores e Maranhão?
c) Ele publica um texto de Edson Pessoa de Carvalho, para quem não o conhece, Edson é irmão de Élson que chefiou a Defensoria Pública e é pessoa da estrema confiança de Maranhão. Precisa dizer mais? Mas, vamos ao texto: “É bom frisar minha desaprovação a esse tipo de instrumento, pois além de não existir critério justo e sensato para a concessão dessas gratificações, também não deverá ter lastro financeiro para a vitaliciedade que as incorporações oneram o orçamento e previdência pública”, ressalva. “Além do mais, como eu posso agregar definitivamente ao salário de um servidor público a gratificação que ele contribuiu por apenas oito ou pouco mais anos de serviço? Por que não se é mais sensato e racional transformar essa incorporação em proporcionalidades relativas ao tempo e ao valor da contribuição do servidor?”, sugere. Quanto ao lastro, o governo concorda e foi pensando neste “lastro” que surgiu a necessidade premente desta reforma. Saliento que essas incorporações aconteceram no governo Maranhão que nada fez para concertar o rumo dos gastos que estão indo de encontro à “parede da inadimplência”. Cássio, em 30 de dezembro de 2003, acabou com essas incorporações que o jornalista chama de direito. Essa farra era paga indiretamente pelos contribuintes , através da pobre viúva cega, surda e muda.

terça-feira, 13 de março de 2007

O Silêncio dos Culpados

De volta ao debate?

Realmente, o parlamentar menos atuante da história política da Paraíba é o senador José Maranhão. Só aparece na cena política para defender seus interesses. Provavelmente, a composição de poder do PMDB por aqui, deve estar ameaçando a hegemonia da família Targino.

Além de não ser um ativista político, o senador não sabe perder. Afirma que os cheques da FAC influenciaram o pleito, e ainda, tem a coragem de dizer que o paraibano humilde vende seu voto. Veja o que está na coluna de hoje: “Não tenho qualquer dúvida que os trinta e tantos mil cheques distribuídos pela FAC, em plena eleição, influenciaram e muito ao eleitor especialmente mais humilde que recebeu o benefício e, obviamente, decidiu trocar seu voto” (José Maranhão). Isso sim é ser franco atirador. Diante de duas derrotas, fica insultando os paraibanos, culpando-os do seu fracasso. Pense assim senador: A Paraíba não derrotou Maranhão e sim elegeu Cássio. É mais elegante e justo com os paraibanos.
No entanto, eu lembro ao senador que tivemos dois turnos e ele perdeu nos dois, e os cheques foram suspensos muito antes do primeiro turno, e não houve a reversão nas intenções do eleitorado. Outra atitude de mal perdedor, foi não ter ido a convenção. A Paraíba quer um político que saiba conduzir as soluções de seus problemas, que tenha hombridade, ética e que defenda os interesses do Estado.

Sobre o concurso da UEPB

Comentei em resposta à coluna de ontem de Rubens Nóbrega, que não passava de uma leviandade compulsiva, agora veja se não tenho razão: “Devo ressaltar ainda que não tenho nem tive a menor intenção ou vontade de desqualificar ou lançar suspeitas sobre a probidade dos organizadores do concurso, mas não vou deixar de acolher queixas, reclamos ou denúncias de qualquer cidadão que se julgue preterido ou prejudicado pelo poder público ou alguma autoridade”. O jornalista alem de subestimar a inteligência do leitor, tem a cara-de-pau de dizer que não teve a intenção de lançar suspeitas sobre a probidade dos organizadores. Ah! Já sei, a suspeita recai sobre Cássio. Como sou um leitor desatento .

Camará Jamais Será Esquecida (12/03/2007)

CAMARÁ ESQUECIDA

Camará jamais será esquecida! Esta tragédia vive na lembrança do povo de Alagoa Grande e daqueles paraibanos que têm discernimento da responsabilidade (ou irresponsabilidade) que o governante tem para com o seu povo.

Todo desastre de engenharia é por culpa da irresponsabilidade do homem, seja pela falta do conhecimento a respeito de todas as variáveis que compõem a obra, seja pela negligência, materiais inadequados ou suprimidos para se reduzir custos (ou sobrar algum para o “racha”). Camará, pelo que consta, teve uma somatória de erros, o que nos leva a concluir que a irresponsabilidade superou todos os desastres de engenharia.

Freqüentemente, os colunistas do Sistema fazem afirmações sobre as razões para qualquer ato do atual governo. Exemplo, “Há poucos dias, um deputado de oposição até chegou a comentar: “Se Cássio tivesse gerenciado assim, desde o começo de sua primeira gestão, provavelmente teria sido um adversário bem mais difícil de se enfrentar nas urnas de 2006”. A observação do deputado tem algum fundamento. E, por que não administrou assim deste o começo? Entre outras razões, há o fato de estar com a espada sobre a cabeça por conta dos processos que tramitam na Justiça Eleitoral, que pedem sua cassação. E, em 2003, não tinha reeleição pela frente. Agora, é franco-atirador. E descartou todos os compromissos (Helder Moura, 12/07/2007)”. Como podemos observar, o colunista afirma que o governo só está fazendo a modernização na administração pública porque encontra-se com a espada sobre a cabeça, e ainda, não tem compromisso com a reeleição. Será que Cássio pretende encerrar sua carreira política? Até poderia, se assim o quisesse, fechando sua carreira brilhante de gestor público com essa chave-de-ouro. Mas, não será assim. Continuará por muitos anos, contrariando os interesses de alguns que querem ver a Paraíba estagnada e que são viciados nos recursos públicos.
Finalmente a coluna de Helder Moura, diz algumas verdades e reconhece que o atual governo acertou em cheio no que diz respeito à moralidade pública, inclusive trazendo testemunho de um oposicionista. Salientamos que, no entanto, o autor baseia seus comentários na subjetividade do mal. Ninguém é perfeito, não se poderia exigir mais do colunista. Já a outra coluna, de Rubens Nóbrega, não passa de uma leviandade compulsiva.